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Sargeant quase viu seu sonho chegar ao fim

7 de novembro de 2022 no 07:08
Última atualização 7 de novembro de 2022 no 11:25
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Logan Sargeant fará sua estreia na Fórmula 1 pela Williams em 2023, mas passou por um momento crítico em sua carreira há dois anos. Falando para o The Race, o americano revela como uma equipe ruim ainda o fez crescer como piloto.

No final de 2020, as coisas pareciam ruins para Sargeant. O americano deixou o título escapar na última corrida da temporada de F3 após um incidente na primeira volta da corrida final. O título foi para Oscar Piastri e, sem o apoio de uma equipe de F1, a carreira de Sargeant parecia não ter futuro.

Quase foi para os Estados Unidos

Houveram oportunidades de se mudar para os Estados Unidos, mas Sargeant ainda não queria desistir do sonho europeu. Entretanto, sem apoio financeiro, uma mudança para a F2 não foi possível e as oportunidades também eram escassas na Fórmula 3. Depois de uma boa temporada com a equipe principal da Prema, a única chance que lhe restou foi competir pela pior equipe do grid: a Charouz.

Em 2020, a Charouz ainda terminou em último entre os construtores com apenas cinco pontos, e por isso Sargeant hesitou em ir para a equipe. "Foi uma chance de ficar na Europa. Para ser honesto, eu estava bastante hesitante em aceitar aquele acordo", disse o piloto de 21 anos ao The Race. Entretanto, aqueles ao seu redor enfatizaram que foi precisamente com uma equipe assim que ele pôde mostrar o quão bom ele era e no fim tudo deu certo.

Sargeant terminou no pódio quatro vezes para Charouz em 2021 e até ganhou uma corrida na Rússia. Apesar de uma sétima posição na classificação não ser normalmente elogiada, Sargeant impressionou. Da última equipe do grid, seus 102 pontos (Charouz marcou um total de 127 pontos naquele ano) o transformaram de repente em uma revelação. Com isso, ele acabaou chamando a atenção da Williams, que lhe ofereceu um teste em um carro de F1 no final de 2021.

O acordo com a Williams

A Williams viu o potencial de Sargeant e decidiu incluí-lo na sua Academia de jovens pilotos. Com o dinheiro da equipe, uma mudança para a F2 foi possível, e com a Carlin ele conquistou duas vitórias. O americano está em terceiro lugar no campeonato e essa performance garantiu que a Williams lhe desse uma chance na F1 em 2023.

Olhando para trás, Sargeant aponta para 2021 como o ano de aprendizado mais importante. "Me ajudou a amadurecer como piloto e também me impulsionou a ser um líder, para trazer o que era uma equipe de baixo na tabela para o pelotão intermediário no final da temporada. Eu acho que nós fizemos um trabalho muito bom lá. E isso realmente me preparou para um bom 2022. Eu não poderia ter feito isso sem o apoio da Williams, e eu serei eternamente grato por isso", concluiu Sargeant.