Presidente da FIA fala de pressão por causa da Andretti: "Um inferno"

Ben Sulayem afirma que "passou por um inferno" por causa da proposta de introdução de uma 11ª equipe, mesmo estando de luto por seu filho. O presidente da FIA diz que estava passando por um período difícil em sua vida. Saif, seu filho de 29 anos, morreu em um acidente de trânsito em Dubai em março. "Passei por um inferno. Eles me atacaram mesmo quando meu filho morreu. Eles me maltrataram para tentar me quebrar".

Ben Sulayem não entende as reações veementes. "Eu me pergunto: 'O que eu fiz para receber todo esse abuso?' Como você pode recusar a GM?" Por GM, o chefe da FIA está se referindo ao parceiro de Andretti na aventura proposta para a F1.

Ben Sulayem continua otimista

Ele disse ainda que espera contar com o apoio da Liberty Media para a candidatura de Andretti: "Estou otimista de que eles (Liberty) não dirão não. É bom para os negócios. É bom para o automobilismo". Apesar das fortes reações, Ben Sulayem mantém sua política: "E se houver outra equipe confiável e digna querendo entrar, abrirei um novo processo de manifestação de interesse".

O presidente da FIA parece pensar que a distribuição de lucros é o principal motivo da oposição de outras equipes da Fórmula 1. Isso teria de ser abalado se a Andretti entrasse. Ben Sulayem explica imediatamente o que considera ser sua missão e que ele próprio não tem nada a ganhar com isso. "Fui eleito para cuidar do esporte. Não coloco nada em meu bolso. Não há acionistas. Não há conselho de administração para dividir os lucros. Minha missão é diferente da deles".