Domenicali, sobre corridas de sprint com grid invertido: "Por que não?"

Desde sua primeira aparição no calendário da F1 em Silverstone, em 2021, o formato de sprint tem sido constantemente criticado por pilotos e especialistas. Em 2021, houve três sprints. Em 2024, serão realizadas seis corridas de sprint em um calendário que já tem 24 corridas. É preciso encontrar um equilíbrio para garantir que as equipes e os pilotos não fiquem cansados. Com um número excessivo de corridas, a F1 pode perder uma parte de sua atração exclusiva. Domenicali, no entanto, quer aumentar o número de sprints ao longo do ano, pois acredita que isso proporciona mais entretenimento. "Acho que não estamos em posição de dizer que seremos como a MotoGP, por exemplo, com um calendário completo de corridas com sprints. Mas há uma margem para crescer, talvez para um terço do calendário. É claro que isso pode ser uma possibilidade", começou o italiano.

Domenicali: "Por que não deveríamos tentar o grid invertido?

Um sistema de grid invertido, visto na F2 e na F3, parece ter sido pensado por Domenicali. "Podemos realmente discutir mais uma vez se há necessidade de inverter a grade, ou metade da grade, como a F2 e a F3 estão fazendo. Portanto, essas são sempre coisas para manter a mente viva, se é que posso dizer, com a intenção de manter algo sempre interessante. Pessoalmente, eu diria: por que não? É muita ação. Você está fazendo ultrapassagens. Você está lutando por pontos." Domenicali, no entanto, sabe que muitos criticariam um sistema de grid invertido na F1 devido à sua novidade. "Algumas pessoas podem dizer: 'Ah, é uma maneira falsa de correr'. Falsa? Não há nada de falso relacionado ao que você acredita ser o formato certo para produzir grande ação. Portanto, eu gostaria de discutir isso novamente.

"Acho que estamos no caminho certo (com o desenvolvimento do sprint). Estamos fazendo as coisas certas, e a empolgação que trazemos com a corrida de sprint é muito clara, porque muitos promotores gostariam de tê-la", Domenicali conclui.