As três bandeiras vermelhas no Grande Prêmio da Austrália dividiram opiniões.
Martin Brundle é uma das pessoas que estavam completamente de acordo com a decisão do controle de prova. O ex-piloto de
F1 também é franco sobre se as mudanças de pneus devem ou não ser permitidas nos momentos em que a corrida é interrompida.
George Russell conquistou a liderança logo após o início do Grande Prêmio. Após o acidente de
Alexander Albon, o jovem britânico da
Mercedes foi para os boxes para trocar os pneus, em uma tentativa de obter vantagem na corrida. Entretanto, sua potencial vantagem desapareceu quando o controle de prova determinou bandeira vermelha na volta seguinte. Seus concorrentes na briga pela vitória,
Lewis Hamilton e
Max Verstappen, tiveram a vantagem de fazer a troca de pneus durante a pausa obrigatória de todos os carros nos boxes.
Mudança nas regras
Após a corrida, Russell disse que deveria ser reconsiderado se a troca de pneus durante uma situação de bandeira vermelha deveria ser permitida. Brundle, comentarista da
Sky Sports, concorda com o piloto da
Mercedes. Ele disse:
"O propósito de poder trocar seus pneus durante a bandeira vermelha é que quase sempre quando há um incidente, detritos, danos, você tem a permissão para trocar sua asa dianteira, e se você tiver furos ou o que quer que seja, você tem permissão para trocar seus pneus. Nesse ponto, é considerado prudente permitir que cada equipe coloque um novo conjunto de pneus".
Entretanto, os regulamentos não levam em conta o fato de que os pilotos que acabaram de fazer a troca de pneus podem ficar em grande desvantagem.
"Isso afeta a corrida dramaticamente, e nós temos que levar em consideração que os fãs vêem isso com frequência e acham injusto que alguém efetivamente consiga trocar seus pneus tranquilamente devido a uma bandeira vermelha". Ele continuou:
"Eles poderiam até mesmo ter causado a bandeira vermelha e estar envolvidos no incidente, e assim receber um novo conjunto de pneus e asa dianteira, por exemplo. Mas às vezes isso funciona em seu favor, às vezes não. Eu acho que nós precisamos rever isso, como sempre acontece na Fórmula 1, que é um negócio extremamente complicado".