Parece quase loucura demais para acreditar, mas o RB19 tinha seus pontos fracos. Quem diz isso é Pierre Waché, diretor técnico da Red Bull, ao Motorsport. De acordo com Waché, a redução dos problemas que o carro tem em curvas lentas e por causa das zebras, por exemplo, não deve ser feita às custas dos pontos mais fortes do carro.
O RB19 foi o carro mais dominante da história do esporte a motor. Com ele a Red Bull venceu 21 das 22 corridas que foram disputadas em 2023. Somente em Singapura a equipe austríaca não conseguiu sair como vencedora. E foi justamente em Singapura que as falhas do carro vieram à tona. As já mencionadas curvas lentas e as zebras, bem como os solavancos na pista, não foram gentis com o RB19. Resolver essas falhas é importante, mas não deve ser feito às custas dos pontos fortes do carro, de acordo com Pierre Waché, diretor técnico da Red Bull Racing.
"A equipe ainda encontrou alguns pontos fracos no RB19, embora nossa perspectiva possa ser diferente da de Max [Verstappen]. Max é obviamente um piloto e sente as coisas de forma diferente, embora ele tenha resumido tudo muito bem até agora", disse Waché. Ele continuou: "Nas curvas de 90 graus, não provamos ser a melhor equipe no ano passado, como ficou evidente durante a classificação em Baku e Singapura. Esses são aspectos que, idealmente, precisamos melhorar."
Em última análise, para o francês, trata-se de encontrar o equilíbrio: "Você pode aumentar o potencial de uma parte, mas muitas vezes esse ajuste também tem um grande impacto em outras partes do carro. Portanto, temos que ser muito cuidadosos, especialmente para não destruir o que tínhamos em termos de pontos fortes com o RB19."