Quem são os pilotos da Red Bull na Fórmula 1?
Em 2024, a Red Bull terá a mesma dupla de pilotos dos últimos três anos. O líder da equipe, Max Verstappen, será acompanhado mais uma vez por Sergio Pérez. O piloto mexicano é um veterano na Fórmula 1 e mostrou que pode ser importante para a equipe depois de seu desempenho no Grande Prêmio de Abu Dhabi em 2021 e no Grande Prêmio de Mônaco em 2022. Ao mesmo tempo, Pérez parece não aceitar o seu papel como segundo piloto dentro da equipe, e já declarou diversas vezes que quer ser campeão mundial. No entanto, em 2023 ele teve um desempenho bem ruim, quase perdendo a sua posição na equipe. A Red Bull decidiu dar mais uma chance ao piloto, que terá que mostrar trabalho em 2024.
O nascimento da Red Bull
Assim como muitas outras equipes que estão presentes no grid da Fórmula 1, a Red Bull foi o resultado de uma aquisição. Os crescentes problemas financeiros da Jaguar significaram o fim do caminho para a fabricante britânica em 2004. Era um lugar que a Red Bull estava muito feliz em ocupar, após já estar presente no esporte por muitos anos como patrocinadora de muitos pilotos. No início de 2005, os carros da Red Bull estavam presentes no grid de largada do Grande Prêmio da Austrália, tendo como dupla de pilotos os veteranos David Coulthard e Christian Klien.
Mas ainda levaria mais alguns anos até que a equipe da fabricante de bebidas energéticas conseguisse impressionar na categoria. Isso aconteceu em 2007. Com a contratação de Adrian Newey como o designer da equipe, a Red Bull deixou bem claro que não estava na Fórmula 1 somente para se divertir e fazer propaganda. A parceria com a Renault como fornecedora de motores também teve início naquele ano, e os resultados começaram a aparecer. Um ano depois, no entanto, a Red Bull não conseguiu continuar a tendência de crescimento no desempenho e a equipe terminou o campeonato somente na sétima posição. A partir de 2009 os anos de glória da equipe começaram, pois foi quando o jovem e talentoso piloto Sebastian Vettel ocupou uma vaga e se tornou parceiro do veterano Mark Webber.
Quatro títulos seguidos
Enquanto Vettel perdeu por poucos pontos o campeonato de 2009 (Jenson Button se tornou campeão com apenas onze pontos de vantagem para o alemão), a Red Bull entrou em um período de domínio em 2010. Os austríacos continuaram as mudanças que começaram em 2009. Em parte devido ao uso inovador dos gases de escape, a Red Bull conseguiu encontrar uma vantagem aerodinâmica significativa. O resultado foram os títulos conquistados em 2010, 2011, 2012 e 2013 por Sebastian Vettel e a Red Bull.
Transição do motor
Após um período extremamente bem sucedido, a Fórmula 1 introduziu novas regras relacionadas ao motor de combustão para a temporada de 2014. Não haveria mais um V8 de 2,4 litros na parte de trás dos carros, mas as equipes agora usariam um motor híbrido V6. A Red Bull permaneceu fiel à sua fornecedora de motores na época, a Renault, e na primeira temporada a equipe não conseguiu fazer frente com a Mercedes. A equipe alemã conquistou o campeonato daquele ano com uma larga vantagem: em apenas três corridas a Mercedes não conseguiu a vitória.
Como o período dominante da Red Bull havia chegado ao fim, Vettel então decidiu se mudar para a Ferrari. Os italianos apresentavam resultados piores do que os da Red Bull na época, porém essa situação logo iria mudar. Com o recém-chegado Daniil Kvyat e Daniel Ricciardo, a Red Bull caiu para o quarto lugar, ficando atrás da Williams, Ferrari e Mercedes. Após a saída de Kvyat, os resultados começaram a melhorar novamente.
Verstappen na Red Bull
Até o Grande Prêmio da Espanha 2016, Verstappen competiu pela equipe irmã da Red Bull, a Scuderia Toro Rosso. Depois que Daniil Kvyat terminou na terceira posição no Grande Prêmio da China, a equipe decidiu trocar o russo pelo holandês, que na época já era visto como um talento promissor. No Grande Prêmio de Barcelona em 2016, o filho de Jos Verstappen assumiu uma das vagas no RB12 pela primeira vez e sabia que todos os olhares estavam voltados para ele.
No entanto, a corrida não poderia ter começado de maneira melhor. Hamilton e Rosberg bateram um no outro logo na primeira volta da corrida, permitindo que o holandês assumisse a primeira posição. Verstappen não perdeu mais a ponta e cruzou a linha de chegada em primeiro. Kvyat, que estava correndo pela Toro Rosso, amargou um décimo quinto lugar. Com Verstappen no volante, a Red Bull começou a sua jornada de volta ao topo, com uma vitória e vários pódios.
No entanto, em 2018 Ricciardo anunciou que se mudaria para a equipe Renault na próxima temporada. Isso significava o fim da parceria entre o piloto e a equipe, que agora deveria buscar um substituto. A Red Bull permaneceu em silêncio por um tempo, mas parecia claro que Pierre Gasly substituiria o australiano. Após uma série de resultados decepcionantes, Gasly foi substituído por Alexander Albon logo na metade da temporada, que também não conseguiu entregar o que a equipe esperava. Essa situação proporcionou que Pérez tivesse uma oportunidade em 2021, renovando com a equipe para os anos seguintes.
Red Bull em 2022
Para a Red Bull, 2022 foi um ano importante. Durante anos, a equipe trabalhou bastante para conquistar novamente o título mundial de construtores. Após finalmente conseguirem, a pressão para 2023 parecia ser ainda maior.
Red Bull em 2023
Após vencer com certa tranquilidade o campeonato em 2022, a Red Bull esperava que seus adversários estivessem mais fortes em 2023. No entanto, não foi isso que aconteceu. A Ferrari e a Mercedes não conseguiram progredir, ao contrário do que aconteceu com a equipe austríaca. A Red Bull venceu 21 das 22 corridas disputadas no ano passado e bateu muitos recordes, vivendo a temporada mais dominante da história da categoria. Para 2024, as expectativas também são grandes, já que a equipe austríaca é a grande favorita para vencer novamente.
Qual motor a Red Bull usará?
Devido à saída da Honda em 2021, a Red Bull Powertrains será novamente o motor utilizado pela equipe na nova temporada. Com a ajuda de sua antiga fornecedora de motores, a Red Bull deve ser novamente capaz de fornecer à Verstappen e Pérez um motor confiável para competir com as outras equipes. Enquanto isso, nos bastidores, os preparativos estão em andamento para 2026, quando outra grande mudança nos aguarda.