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F1 team

Ferrari


2

584 PTS

Charles Leclerc

Carlos Sainz

Base
Maranello, Italy
Chefe de equipe
Frédéric Vasseur
Chassis
SF-24
Motor
Ferrari

Scuderia Ferrari

Carros vermelhos brilhantes com o logotipo da Ferrari: o Cavalinho Rampante está no grid da Fórmula 1 desde os anos 50 e acumulou uma grande sala de troféus ao longo dos anos. Após o dramático ano de 2020, a equipe italiana encontrou seu caminho em 2021, mas cometeu muitos erros em 2022 e 2023 e precisa conquistar melhores resultados na próxima temporada.

F1 Standings

Quem vai pilotar pela Ferrari?

Pela quarta temporada consecutiva, Charles Leclerc e Carlos Sainz formarão a dupla de pilotos da Ferrari.

Leclerc tem sido um dos grandes talentos da Fórmula 1 nos últimos anos. Em 2022, ele mostrou novamente que pode ser crucial, então parece que a parceria com a Ferrari irá ser duradoura, apesar de rumores indicarem que se a equipe não lhe der um carro competitivo nos próximos anos, ele pode encontrar uma vaga em outro lugar. Desde 2021, Sainz tem sido seu companheiro de equipe. O espanhol causou uma ótima impressão ao terminar o campeonato na frente de Leclerc na primeira temporada que correram juntos, mas não conseguiu repetir o feito desde então. Apesar disso, foi o único piloto sem ser da Red Bull a vencer uma corrida em 2023.

O fator constante na Fórmula 1

Com 16 títulos de construtores e 15 de pilotos, a Ferrari é a equipe de maior sucesso na Fórmula 1, além de ser a única equipe a ter competido em todas as temporadas, desde 1950. Grandes nomes como Lotus, Jaguar e muitos outros saíram, enquanto a equipe de Maranello continuava. Com ou sem bons resultados, os italianos continuaram a aparecer no grid de largada.

Pilotos como Niki Lauda, Michael Schumacher e Juan Manuel Fangio ganharam muitos títulos com a Ferrari e contribuíram para o recorde de campeonatos ganhos na Fórmula 1. E embora outras equipes tenham, por vezes, superado a Ferrari e a deixado para trás, os italianos conseguiram sempre sair por cima.

Os Anos Dourados

As décadas de 1980 e 1990 não foram os melhores períodos da Ferrari. McLaren e Williams alternaram títulos e em 1995 foi Schumacher quem ficou com o título com a Benetton. Este sucesso levou a equipe italiana a pagar uma grande quantia para adquirir o alemão, além de vários membros da Benetton, para 1996. Acabou sendo uma jogada de ouro, mas o começo foi difícil.

O carro sofreu com problemas de confiabilidade durante a temporada. Então, mesmo com Schumacher ao volante, a Ferrari teve que se contentar com o segundo lugar. Um ano depois, o drama foi ainda pior, quando Jacques Villeneuve conquistou o título e Schumacher foi desclassificado por bater de propósito no canadense na última corrida do ano. Nos dois anos seguintes, Schumacher brigou pelo título, mas acabou perdendo para Mika Hakkinen, da McLaren. Apesar disso, a Ferrari conquistou o título de construtores em 1999.

Só em 2000 a maré mudou totalmente, quando Rubens Barrichello foi contratado para ser o companheiro de Schumacher. Durante cinco anos seguidos, o alemão foi campeão e a Ferrari conquistou o título de construtores. Após cinco anos de domínio, a Ferrari perdeu desempenho, deixando escapar o título para a Renault e Fernando Alonso. Em 2006, Schumacher disputou a sua última temporada na Ferrari, encerrando a sua carreira de piloto e trabalhando como consultor da equipe.

O período pós-Schumacher

Kimi Raikkonen venceu o último campeonato da Ferrari. O substituto de Schumacher na equipe ganhou um título mundial no seu primeiro ano de vermelho e este é até hoje o último para o Tifosi, em 2007. Em 2008, Felipe Massa brigou pelo título até a última etapa, mas ficou com o vice-campeonato após Lewis Hamilton fazer uma ultrapassagem na última curva e garantir o seu primeiro campeonato. Depois disso, as coisas se deterioraram rapidamente na Ferrari. Fernando Alonso foi a grande aposta da equipe, em 2010, para retornar aos dias de glória. Mas o espanhol não conseguiu levar o título de volta para os italianos, se contentando apenas com dois vice-campeonatos, em 2010 e 2012.

Após uma temporada sem vitórias em 2014, Maurizio Arrivabene entrou como chefe de equipe para tentar trazer a Ferrari de volta ao topo. Com Sebastian Vettel como novo piloto, a Ferrari chegou perto em 2017 e 2018, sendo esta a maior oportunidade de acabar com o domínio da Mercedes, mas os italianos não conseguiram aproveitar. Em 2019, com Charles Leclerc substituindo Kimi Raikkonen e formando dupla com Vettel, a Ferrari poderia ter a dupla mais rápida do grid, mas ainda assim não conseguiu ganhar o título. Em vez disso, surgiram tensões internas, que culminaram em uma batida no Brasil entre os dois pilotos.

O ano de 2020 foi uma temporada para esquecer. Leclerc conseguiu um pódio na Áustria, mas os italianos claramente estavam atrás. O monegasco ainda conseguiu um pódio em Silverstone e Vettel na Turquia, mas a equipe não conseguiu ficar além do sexto lugar no campeonato de construtores, o seu pior resultado desde 1980.

Em 2021, Carlos Sainz trouxe um pouco de ar fresco para a equipe. Embora tenha tido um início difícil na Ferrari, se tornou um piloto de confiança na segunda metade da temporada, terminando o ano à frente de Leclerc. 

Em 2022, a Ferrari deu mais um passo à frente. Apesar dos inúmeros erros de estratégia e problemas de confiabilidade do motor, a equipe foi a única que conseguiu fazer frente à Red Bull e Max Verstappen.

Para 2023, a equipe teve uma mudança no comando: Fred Vasseur assumiu o posto de chefe da equipe no lugar de Mattia Binotto. A mudança não teve um efeito positivo imediato e a temporada foi decepcionante. A Ferrari não apenas ficou para trás em relação à Red Bull, como foi ultrapassada pela Mercedes e, por boa parte do campeonato, pela Aston Martin.

Qual motor a equipe vai utilizar?

Assim como a Mercedes, a Ferrari é uma fabricante de motores na Fórmula 1. Em 2019, o motor era o ponto mais forte da equipe, mas em 2020 toda essa velocidade tinha desaparecido. Em 2021 e 2022, a Ferrari melhorou significativamente, permitindo à equipe competir novamente com as melhores equipes. A Ferrari fornece seus motores para a Haas e Alfa Romeo.