Colton Herta não tinha pontos suficientes em sua superlicença para correr na F1, o que o fez perder uma vaga na AlphaTauri. A situação levantou uma discussão com base nos critérios da FIA sobre a superlicença. Algumas pessoas, como Romain Grosjean, gostariam que fosse diferente.
Hoje em dia, o ex-piloto de F1 está competindo na Fórmula Indy. Ele conta em uma conversa com o Motorsport Magazine que Herta nunca ganhou um campeonato, nem na Fórmula Indy e nem na Indy Light. "Então eu também entendo porque ele não tem pontos suficientes em sua superlicença", diz Grosjean. "O que eu acho que está errado é a quantidade de pontos que ganhamos na Fórmula Indy. Eu acho que deveria ser pelo menos no nível da Fórmula 2, talvez mais porque o nível é alto. Há alguns pilotos muito rápidos".
Herta ainda pode ter sua chance, por exemplo, se a Andretti Global conseguir se tornar a 11ª equipe da Fórmula 1. Os americanos gostariam de colocar Herta em um dos carros. Se depender de Grosjean, há outro piloto na Fórmula Indy que merece uma chance na Fórmula 1: "o cara que mais me surpreendeu foi Scott McLaughlin. Eu acho que ele deveria fazer um teste na F1, ele seria rápido. Esse cara é muito especial", diz o francês sobre seu companheiro de equipe na Penske.
McLaughlin não tomou um caminho 'lógico' antes de se juntar à equipe principal da Penske na Fórmula Indy. O neozelandês - agora com 29 anos - correu durante anos no Campeonato Australiano de Supercarros, onde se tornou campeão três vezes. Mudar dos carros de turismo para os monopostos não é algo comum, e sim o contrário.