McCullough fala dos planos da Aston Martin de voltar a ser competitiva

A Aston Martin começou a temporada como a segunda força do grid, mas nas últimas semanas o desempenho da equipe só vem caindo. A Mercedes e a Ferrari parecem ter se aproximado, e até mesmo a McLaren foi algumas vezes mais rápida do que o AMR23. Como a Aston Martin abordará a segunda metade da temporada em termos de atualizações?

Essa pergunta foi feita a Tom McCullough, diretor de desempenho da equipe britânica, na Bélgica, na presença do GPblog. Afinal, a Aston Martin, como todas as outras equipes, tem que lidar com o teto orçamentário que deve ser respeitado. Um dos problemas enfrentados pela equipe será a diminuição do tempo disponível no túnel de vento. Na última temporada, eles terminaram em 7º lugar e, na época do recálculo do número de horas permitidas no túnel de vento (feito no fim de junho), a Aston Martin estava em 3º lugar no Campeonato Mundial, o que reduziu drasticamente sua porcentagem.

Quando o AMR23 voltará ao topo?

Enquanto a Aston Martin parece ter estagnado um pouco nos últimos meses, as adversárias estão evoluindo cada vez mais. "Temos como meta um desenvolvimento bastante forte ao longo do ano, e temos orçamento para continuar desenvolvendo o carro, esse é o nosso objetivo, portanto, dar alguns passos até o final do campeonato", disse McCullough.

"Por mais que possamos fazer [atualizações], em um certo ponto você tem que se concentrar totalmente em 2024, mas estamos na fase agora em que podemos trabalhar nos dois carros, e até mesmo algumas das lições que aprendemos vamos levar para 2024, podendo adaptar também, seja no CFD, no túnel de vento ou na parte mecânica. Então, estamos nos esforçando até o fim", continuou.

Mais velocidade máxima

Nas primeiras corridas, a Aston Martin se destacou nas curvas de baixa e média velocidade, enquanto a velocidade máxima foi um pouco decepcionante. Portanto, muito trabalho tem sido feito nesse sentido recentemente. "Acho que uma das linhas de desenvolvimento que tivemos este ano foi a de obter velocidade em linha reta e no DRS que talvez não fossem tão competitivos quanto algumas equipes no início do ano. Essa é uma área na qual temos nos concentrado, temos melhorado isso, mas, novamente, ninguém fica parado, então, sim, estamos apenas tentando ver onde não éramos tão fortes, tentando melhorar essas áreas sem perder a força do carro que tínhamos antes", concluiu McCullough.