Após reclamação dos pilotos, temperatura dos pneus pode seguir inalterada

F1 News

2 de novembro de 2022 no 06:11
Última atualização 2 de novembro de 2022 no 22:52
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O plano da Pirelli de banir os aquecedores de pneus encontrou resistência de vários pilotos, incluindo Max Verstappen e Lando Norris. O fornecedor de pneus parece ter levado o feedback a sério e está propondo uma alternativa, pelo menos para o próximo ano.

A Fórmula 1 quer eliminar gradualmente os aquecedores de pneus. O primeiro passo para isso é baixar a temperatura em 2023, para parar de usá-los completamente no ano seguinte. Entretanto, o plano recebeu críticas de pilotos como Verstappen e Norris. Após isso, a Pirelli conduziu uma experiência em Austin.

Pirelli elabora um plano alternativo para 2023

Durante o experimento, os pneus foram aquecidos por duas horas, ao invés de três, até os habituais 70 graus. O plano para 2023 era aquecer os pneus por três horas a 50 graus ao invés de 70, mas o fornecedor de pneus pode ter encontrado um plano melhor devido ao experimento.

O chefe da Pirelli, Mario Isola, revela para o Motorsport.com que é preciso menos energia para aquecer os pneus a 70 graus por duas horas ao invés de três horas a 50 graus, então nesse aspecto também parece uma alternativa melhor. O fornecedor de pneus, portanto, planeja submeter o novo plano à FIA.

Verstappen e Norris expressaram insatisfação com o plano de banir os aquecedores de pneus. Além disso, Verstappen previu que a proibição dos aquecedores de pneus aumentaria drasticamente o número de acidentes. Portanto, desde então a Pirelli tem uma alternativa possível para o próximo ano, mas o plano ainda é parar de usar aquecedores de pneus a partir de 2024.