Chandock critica Verstappen: "Senna e Mansell mostraram gratidão"
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Max Verstappen e Sergio Perez entraram em uma briga no Brasil quando o holandês se recusou a deixar seu colega de equipe passar por ele. Karun Chandhok não ficaria surpreso se o momento tivesse uma sequência na próxima temporada.
"Eu acho que foi uma visão curta da parte de Max, para ser honesto", ele disse à Betway sobre a situação. "Por um lado, ele é um piloto de corridas e, inerentemente, os pilotos de corridas são todos egoístas. Os grandes são ainda mais egoístas, os Sennas, os Schumachers. Mas vêm certos momentos em que você tem que pensar no longo prazo e no quadro geral".
Chandhok aponta para o próximo ano, quando Verstappen vai precisar novamente da ajuda de seu colega de equipe para garantir seu terceiro título mundial. O antigo piloto de Fórmula 1 pode bem imaginar se Perez se recusar a fazer isso então. "Não faz sentido", é como ele resumiu a ação de Verstappen.
Memórias de Senna e Mansell
O momento faz Chandhok lembrar o início dos anos 90. Com Nigel Mansell e Ayrton Senna, a Fórmula 1 passou por dois tipos de situações semelhantes na época, mas ambos optaram por ficar atrás do outro piloto dentro da equipe na época.
"Em 91 com Senna e em 92 com Mansell, foi uma situação semelhante. Ambos se tornaram campeões mundiais naquele ano, ambos tiveram um pouco de ajuda de seus colegas de equipe em certos momentos-chave e ambos desistiram da liderança da corrida e da vitória de seus colegas de equipe para dizer obrigado e também garantir um pouco de lealdade para o futuro".