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Brawn elogia Red Bull: "Isso vale para Adrian Newey em particular".

16 de dezembro de 2022 no 09:07
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A temporada 2022 foi um ano importante para a Fórmula 1 com a introdução do novo regulamento. Ross Brawn faz um balanço e acredita que o esporte deu um passo na direção certa.

Nos últimos anos, houve muitas reclamações dos fãs de que a Fórmula 1 estava se tornando muito entediante. O domínio da Mercedes proporcionou pouca excitação e a ultrapassagem na pista também estava se tornando cada vez mais difícil. Portanto, a F1 decidiu introduzir novos regulamentos que deveriam facilitar o acompanhamento dos pilotos na pista. Também se esperava que as equipes de F1 estivessem mais unidas, o que deveria levar a uma luta pelo título mais emocionante. O trabalho da Brawn serviu como base para o novo regulamento técnico para 2022. O britânico vai deixar sua posição na F1 no final deste ano.

Falando para a filial holandesa de Motorsport.comA Brawn admite que os novos regulamentos ainda não são perfeitos. A ultrapassagem ainda não melhorou em todas as pistas e o campo também não está tão próximo como se esperava. Red Bull Racing e Max Verstappen eventualmente ganharam os dois títulos mundiais de forma dominante. Ainda assim, ele está geralmente satisfeito com as novas regras. Portanto, ele classifica as novas regras com um oito ou nove em uma escala de dez.

Condutores mais próximos uns dos outros nos trilhos

O maior problema para as equipes de F1 foi o fenômeno da tonificante, que atingiu especialmente a Mercedes. O fato das equipes terem sofrido tanto com os saltos é em parte culpa delas mesmas. "Aqueles que experimentaram isso há anos estavam possivelmente mais conscientes de como lidar com isso. Isso vale especialmente para Adrian Newey, seu carro [Red Bull] quase não teve problemas", diz Brawn. Em contraste, outras equipes assumiram riscos demais porque queriam encontrar o máximo de velocidade possível. No final, todos conseguiram encontrar um meio-termo.

Muitos motoristas comparam os novos carros com 2021, mas a Brawn acha que isso é injusto. O Britânico acredita que a qualidade das corridas melhorou porque há menos perda de força quando os pilotos correm de roda em roda. Como resultado, os carros eram mais previsíveis e os pilotos estavam muito mais confiantes, de acordo com o britânico.

Ao invés disso, a geração anterior de carros só piorou e essa tendência só teria continuado em 2022 e 2023."Então não só encontramos uma direção melhor, mas também terminamos o caminho em direção a carros que são impossíveis de correr", termina Brawn.