Symonds não concorda com a intervenção da FIA em relação ao porpoising

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Symonds discorda da abordagem da FIA
26 de dezembro de 2022 no 14:11
Última atualização 26 de dezembro de 2022 no 14:31
  • GPblog.com

Pat Symonds pode até desempenhar um papel importante no novo regulamento da Fórmula 1, mas ele não concorda tanto com a maneira como a FIA lidou com a questão do porpoising. O diretor técnico da F1 acredita que houve uma "reação exagerada" com os carros que 'quicavam' em Baku.

Symonds admite que, mesmo quando o novo regulamento foi redigido, não foram levados em conta os problemas com o porpoising que surgiram no início da temporada. Ele admite que isso poderia ter sido evitado com antecedência, assim como Adrian Newey também já havia dito anteriormente.

Symonds também teve uma experiência prévia com o 'efeito solo'. Ele começou no início dos anos 80 na Toleman, que após uma aquisição passou a ser conhecida como Benetton e mais tarde como Renault. Ele admite, portanto, que poderia ter previsto isso, mas simplesmente se esqueceu. "Não há dúvida de que os quiques mudaram as coisas", ele diz em conversa com o Auto, Motor und Sport.

Symonds discorda da abordagem da FIA

No entanto, o britânico de 69 anos não concorda com a forma como a FIA interveio após as persistentes reclamações vindas da garagem da Mercedes, lideradas por Toto Wolff. Depois do Grande Prêmio do Azerbaijão, onde Lewis Hamilton saiu com dores de seu carro, o chefe da equipe citou relatórios médicos como evidências de que o porpoising tinha um efeito negativo na saúde dos pilotos.

"Eu acho que eles exageraram um pouco depois de Baku", continuou Symonds. "Em Baku, nós vimos as piores repercussões porque uma equipe tentou algo que não funcionou e depois foi a público bastante vociferante. Se eles não tivessem intervindo, os problemas teriam sido resolvidos. A maioria das equipes agora entende como controlar os quiques".