Mercedes previu o porpoising, mas ressalta: "Mais sério do que o esperado"
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A Mercedes inicialmente pensou que teria um carro extremamente rápido em 2022, mas a equipe foi completamente pega de surpresa pela volubilidade do W13. O diretor técnico Mike Elliott admite que sua equipe também levou em conta o efeito de solo, mas nunca esperou que os problemas com porpoising fossem tão severos.
Uma das maiores frustrações para a Mercedes na temporada 2022 foi o fato de que os resultados no simulador não corresponderam à realidade. Isto contribuiu para o fato de que o time estava apenas no grid com um carro um pouco competitivo no final do ano e conseguiu vencer o Grande Prêmio do Brasil.
Mercedes também levou em conta o porpoising
Nenhuma equipe foi tão atormentada pelo porpoising como a Mercedes, mas até mesmo a equipe alemã sabia que o fenômeno poderia ocorrer com a nova geração de carros. No entanto, a medida em que isso aconteceu foi uma surpresa. "Nós sabíamos que os carros de efeito solo tinham isso no passado e também falamos sobre isso durante a fase de projeto", admitiu Elliott ao Auto, Motor und Sport.
Ele continua: "Nós não esperávamos que não houvesse nenhum problema, mas nenhuma das simulações sugeriu o quão grave seria o problema. Eu acho que todos já tiveram essa experiência". De acordo com Elliott, é muito difícil simular o problema no túnel de vento e, além disso, seria muito caro criar um modelo matemático para isso na simulação de CFD. "Portanto, não usamos os meios permitidos pelo regulamento do CFD para simular o porpoising".
Adrian Newey indicou o mesmo em uma entrevista anterior, mas de acordo com o designer da Red Bull Racing, existem "outras maneiras" de prever o fenômeno. Por esta razão, a Red Bull foi uma das primeiras equipes a se familiarizar com o problema e Max Verstappen e Sergio Perez dificilmente foram incomodados pelos carros que saltavam.