Brown se diz à favor de mais equipes na F1: "O foco é aumentar a torta"

No que diz respeito à Brown, um 11° ou 12° time é mais do que bem-vindo, desde que agregue valor. Assim, o chefe da McLaren tem uma visão claramente diferente de chefes de equipe como Christian Horner, Toto Wolff e Guenther Steiner, que se preocupam com o impacto econômico que uma nova equipe traria.

Embora haja uma taxa de entrada de $200 milhões a ser paga, ela é de natureza pontual. Em contraste, o dinheiro do prêmio a ser distribuído permanece o mesmo, e é aí que o sapato belisca, de acordo com a maioria dos times de F1 atuais. Brown, entretanto, acha que o foco deve estar em outras formas nas quais um novo time pode fazer a diferença para o esporte.

McLaren em favor de 12 times

"Eu sempre estive focado em como podemos fazer a torta maior. Estou menos focado em como posso conseguir um pedaço maior de uma torta que não está crescendo", começa o americano. Portanto, desde que uma equipe agregue valor, por exemplo, ajudando o esporte a ter mais exposição, patrocínio e melhores negócios na TV, ele é a favor.

Entretanto, o chefe da McLaren sente que uma taxa de entrada "apropriada" deve ser paga, de acordo com o valor atual do esporte. "Então nós somos muito favoráveis a ter até 12 equipes. Em última análise, cabe à Fórmula 1 e à FIA decidir quais são esses valores, mas se todos esses requisitos forem assinalados, então estamos muito felizes em receber mais competição e crescimento para a Fórmula 1", ele continuou.