Albon fala sobre o FW45 e a chegada de Vowles

Falando sobre 2022

Albon chegou na Williams em 2022, e após um ano fora do grid, o piloto tailandês causou uma boa impressão. Infelizmente, o FW44 não conseguiu impressionar, marcando apenas oito pontos, terminando em último lugar no campeonato de construtores. Em uma entrevista exclusiva com o GPblog, Albon disse que a situação da equipe deve melhorar em 2023.

"Muita energia tem sido gasta focando nas fraquezas do ano passado e vendo o que fizemos, como fizemos e porque o fizemos para este ano. Muita conversa com várias pessoas dentro da equipe sobre como lidar com as fraquezas que tivemos no carro do ano passado", disse ele.

Durante os testes de pré-temporada, o FW45 já parecia estar melhor. "O carro parece estar mais rápido, mas o DNA ainda é semelhante. Então, eu sinto quando falo sobre o carro que as fraquezas ainda estão lá, mas são menores. Os extremos estão mais próximos e isso coloca o carro em uma situação melhor, mas não é fácil".

O DNA da Williams

Quando questionado sobre qual é exatamente o DNA do carro da Williams, Alex respondeu: "Nós sofremos um pouco com a dianteira em baixa velocidade mais do que os outros. Você pode ver que, especialmente em um circuito como este, onde, por exemplo, faz 9, 10 voltas, muito depende da dianteira. Muito lento, virando e freando o tempo inteiro chegando na curva. Esse é um problema chave para nós. É melhor, mas você sempre quer mais. Você pode olhar para os melhores times como a Red Bull e você pode ver que eles estão claramente fazendo coisas diferentes".

Albon pode usar sua experiência na Red Bull Racing para ajudar a equipe a construir um carro mais rápido. O piloto tailandês, por sua vez, sabe o que precisa em um carro. Alguém que também sabe é o novo chefe da equipe, James Vowles. Seu tempo na Mercedes permite que ele traga muita experiência para a Williams.

No que Vowles pode ajudar?

"Ele chega com uma enorme quantidade de experiência e conhecimento da Mercedes. Eles estão fazendo as coisas da maneira certa. Eles ganharam muitos campeonatos. É interessante ouvir o que ele tem a dizer. Há uma diferença na maneira como as equipes trabalham e nas filosofias dessas equipes. Como eu falei, o DNA dos carros é semelhante de ano para ano porque você tem cérebros semelhantes trabalhando nesses carros."

"Quando eu vim da Red Bull para a Williams, havia muitas coisas que eu coloquei na mesa. Eu vejo o mesmo com James. Vindo da Mercedes, ele tem um monte de áreas diferentes que ele sente que podem nos ajudar. Ao mesmo tempo, há muitas coisas que estamos fazendo aqui e que já estão em um nível muito alto. Nós estamos apenas passando por um processo."

"Vamos ver. Só porque somos diferentes, nem sempre significa que não estamos fazendo as coisas corretamente. Eu acho que há muitos pontos positivos a serem tirados do nosso carro. Nós não queremos estar na parte de trás todos os anos. Nós precisamos mudar, mas isso vai levar tempo", Albon concluiu para o GPblog.