Brundle defende comissários: "Coloque-se no lugar deles"
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Martin Brundle defendeu as decisões tomadas pelos comissários durante o GP da Austrália. O comentarista da Sky Sports comentou sobre como é difícil tomar as decisões corretas em situações perigosas como a que ocorreu no fim de semana passado.
Os organizadores da corrida e a FIA têm enfrentado críticas após o Grande Prêmio da Austrália. A corrida foi marcada por três bandeiras vermelhas - o maior número já registrado em uma corrida de Fórmula 1 - e por toda a confusão sobre como a corrida deveria terminar. Embora a culpa tenha sido colocada principalmente na FIA e no diretor de prova, Niels Wittich, Brundle diz que isso não é uma avaliação justa da situação.
"Estou absolutamente confiante de que ninguém está lá dentro dizendo: 'ei! vamos tornar tudo isso um pouco mais divertido'", avaliou Brundle. "Você tem que se colocar no lugar das pessoas que estão sendo responsabilizadas. É fácil para nós, do lado de fora, dizermos: 'deveriam ter feito isso, deveriam ter feito aquilo'. Quando Alex Albon bateu, eles talvez pudessem ter usado o carro de segurança para limpar a pista e tirar o carro. Uma bandeira vermelha talvez parecesse um pouco desnecessária, mas no final da corrida (acidente de Magnussen), nós tínhamos um pneu e uma roda na pista e muitos detritos".
Falhas no passado
Brundle também ressalta que historicamente muitas situações ruins já aconteceram por causa de destroços na pista. "Em 2009, Felipe Massa quase morreu com um pedaço do carro de outra pessoa vindo através de seu cockpit. É também um circuito de rua com muitos fãs de cada lado da pista, e também tem os marshals e os médicos que estão lá embaixo. Então, se há pedaços de destroços na pista, você não pode deixar que eles voem pelo ar a algumas centenas de quilômetros por hora".
Os comentários de Brundle não são injustificados: um espectador no Grande Prêmio foi ferido por um detrito que voou do carro de Magnussen quando o dinamarquês bateu.