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Franz Tost sobre o domínio da Red Bull Racing

Tost fala de combinação entre Verstappen e Red Bull: "Ninguém chega perto"

15 de junho de 2023 no 03:28
Última atualização 15 de junho de 2023 no 07:39
  • Vicente Soella

Foi Franz Tost quem, como chefe de equipe da então Toro Rosso, viu Max Verstappen dar seus primeiros passos na Fórmula 1. Na equipe italiana, o então muito jovem holandês mostrou imediatamente que tinha um grande talento. Desde então, Verstappen está na Red Bull há anos, com a qual está dominando a Fórmula 1 nesta temporada. Tost, ainda empregado pela equipe irmã da Red Bull (agora chamada AlphaTauri), espera que isso continue por algum tempo.

Anteriormente, George Russell, por exemplo, disse que espera que a vantagem da Red Bull Racing sobre as demais equipes seja tão grande que os austríacos vencerão todas as corridas desta temporada. Perguntado pelo Oe24 sobre sua expectativa, Tost respondeu da mesma forma: "Em termos de nível de desempenho, sim! Só que nada deve acontecer [em termos de problemas técnicos]".

"Ninguém chega perto"

O chefe da AlphaTauri faz muitos elogios a Verstappen, que ele viu sair para a grande equipe Red Bull depois de pouco mais de uma temporada. Desde então, Verstappen conquistou dois títulos mundiais e parece estar a caminho de um terceiro. No momento, não há limites para o holandês. Tost sabe o motivo: "A Red Bull construiu para ele um carro muito bom e tem uma equipe técnica sensacional. Isso e seu talento excepcional resultam em uma combinação perfeita. Ninguém chega nem perto".

A relativa previsibilidade dos resultados pode ser considerada entediante para os fãs da categoria. Na Alemanha e na Áustria, por exemplo, o número de espectadores está diminuindo, talvez porque a Red Bull esteja vencendo todas as corridas atualmente. Tost não está preocupado com o estado atual da Fórmula 1. Ele disse que em quase todos os lugares em que a F1 acontece, os circuitos estão lotados. O fato de o número de espectadores de TV diminuir em determinados países tem outra causa, acredita ele: não há heróis locais ativos no esporte.

"Quando cheguei à Alemanha em 1988, a Fórmula 1 era um assunto marginal. Então, Michael Schumacher chegou e a audiência disparou. O mesmo aconteceu na Espanha com Alonso", diz Tost.