Alonso reforça críticas de Verstappen sobre calendário: "Estressa a todos"

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Alonso reforça críticas de Verstappen sobre calendário: Estressa a todos
17 de julho de 2023 no 03:33
Última atualização 17 de julho de 2023 no 12:27
  • Marcos Gil

O calendário da Fórmula 1 em 2024 será composto por um recorde de 24 Grandes Prêmios, confirmou a FIA na semana passada. Mais fins de semana de GP significam mais dinheiro para a Liberty Media, mas para os pilotos e mecânicos significa mais uma semana fora de casa em um ano já atarefado. Assim como Max Verstappen, Fernando Alonso se opõe veementemente a esse desenvolvimento.

Alonso fez sua estreia pela Minardi em 2001, em uma temporada de 17 corridas, enquanto em 2003 houve apenas 16 corridas. Em 2005, foram 19, mas nas temporadas seguintes, a F1 sempre fez apenas 17 ou 18. Na próxima temporada, das 52 semanas do ano, até 24 serão disputadas.

O bicampeão mundial entende por que se optou por sediar mais GPs atualmente. "Acho que entendo todos os benefícios de ter 24 corridas, e a razão por trás de fazer tantas corridas. Há muito interesse, muita demanda, então é bom ir para novos países, novas corridas. Este ano será Las Vegas, há alguns anos foi o Qatar. É ótimo abrir o esporte para novos países, e há mais receita para todos. Então, eu entendo isso", afirma ele ao GPblog e outros.

Muitos finais de semana longe de casa

No entanto, há um grande porém nessa história, que é o bem-estar de todos os que precisam estar lá semana após semana para ter o máximo de desempenho, longe da família e dos filhos. "Acho que para os membros da equipe, 18, acho que já é um bom número, mais do que 18, 19, você começa a estressar todos os mecânicos, vocês, a mídia, todo mundo fica com o pé atrás de fevereiro a dezembro".

Alonso diz que, como piloto, é tratado com mãos de veludo. Mas uma equipe de Fórmula 1 é composta por centenas de funcionários. "Nós, pilotos, temos todo o conforto, e eles (equipes) tentam cuidar de nós o máximo que podem, então não podemos reclamar muito. Mas entendo que é difícil para todos os outros", conclui o espanhol.