Windsor revela que demissão de James Allison afasta funcionários da Ferrari

Ferrari luta para se fortalecer

Na Ferrari, as questões esportivas e organizacionais não estão em ordem. A equipe compete esporadicamente por pódios com Leclerc, algo abaixo das expectativas do talentoso monegasco, que foi aclamado como o próximo campeão da Ferrari quando chegou à equipe. Do ponto de vista organizacional, as coisas também estão muito confusas. E isso afetaria muito a sua forma esportiva, de acordo com Windsor.

Frederic Vasseur está no comando da Scuderia desde o início deste ano, substituindo Mattia Binotto. Em vez de fortalecer a equipe, parece que a maioria dos funcionários está indo embora. Windsor considera que há um grande problema para a Ferrari. "É um problema único para a Ferrari. Na verdade, em comparação com as equipes baseadas na Grã-Bretanha. Hoje em dia, é muito difícil fazer com que as pessoas trabalhem para a Ferrari".

Demissão de Allison na Ferrari desanimou as pessoas

Windsor diz que isso se deve em parte ao Brexit e continua: "Há também muitas restrições contratuais que impede a equipe de fazer isso. As equipes são muito protetoras. É muito difícil fazer com que eles trabalhem para a Ferrari. Acho que ainda há um pouco de nervosismo no mundo da F1 em relação à maneira como a Ferrari demitiu James Allison na época".

Windsor insinua que, além das dificuldades práticas de conseguir funcionários para a Ferrari, há também um ressentimento entre os funcionários britânicos da F1 para trabalhar na Scuderia. "Por melhor que Allison seja, a Ferrari o demitiu. Houve um momento em que ele estava passando por uma grande agonia pessoal após o falecimento de sua esposa. A realidade foi que a Ferrari o demitiu. Isso assustou muitos bons engenheiros ingleses e britânicos, fazendo com que não fossem para lá".