McLaren não se opõe à Alpine utilizar motores da Mercedes
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Flavio Briatore não deve ser invejado. O recém-nomeado conselheiro da equipe Alpine F1 tem que (co)decidir quem será o segundo piloto ao lado de Pierre Gasly e, além disso, espera-se que ele tenha uma visão de longo prazo da aventura da equipe francesa na F1. A questão principal: a Alpine deve continuar usando seus próprios motores Renault ou continuar como uma equipe cliente?
Não é segredo que a Mercedes foi questionada sobre a possibilidade de comprar motores dos alemães. Toto Wolff, CEO da equipe de F1 da Mercedes, não está relutante em princípio. O austríaco acredita que, com mais uma equipe cliente, haveria mais recursos para melhorar a unidade de potência mais rapidamente. Mas, argumentou Wolff, cabe à Alpine dar o nó.
McLaren não vê problemas com a Alpine-Mercedes
Uma das equipes clientes da Mercedes é a McLaren. Com uma unidade de potência da Mercedes, Lando Norris venceu o Grande Prêmio de Miami no início desta temporada, e o carro da equipe britânica é, sem dúvida, o mais rápido do grid atualmente. De qualquer forma, Zak Brown, CEO da McLaren, não acha que seja um problema o fato de a Alpine também ter acesso aos motores Mercedes e, como resultado, provavelmente se tornará mais forte.
"O que é bom para a Mercedes é bom para a McLaren, no que nos diz respeito", diz o americano. "Eles têm sido um parceiro incrível com quem você pode trabalhar. Portanto, se isso agregar valor à sua proposta de unidade de potência, então estamos todos a favor".
Brown aconselha a Alpine a tomar uma decisão sobre unir forças com a Mercedes o mais rápido possível: "Acho que quanto mais cedo você tomar uma decisão, melhor será o tempo para os preparativos. Eu imagino que eles provavelmente vão querer tomar uma decisão antes das férias de verão para que tenham o máximo de tempo para aprender sobre a unidade de potência e as formas de trabalho".