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Lewis Hamilton sobre as corridas de F1 na África e em Ruanda

Hamilton exige que a F1 corra na África: "Uma pista que esteja pronta"

22 de agosto no 12:34
  • GPblog.com

A Fórmula 1 não corre na África desde 1993. O evento foi realizado em Kyalami, mas desde então a F1 não visitou mais o continente. Recentemente, houve conversas sobre o retorno do esporte à África, com Ruanda atualmente em negociações para sediar o próximo Grande Prêmio da África. Lewis Hamilton está convencido de que a F1 já deveria estar correndo no continente.

"Uma faixa que está pronta

Falando ao GPblog e outros antes do Grande Prêmio da Holanda, Lewis Hamilton insistiu fortemente que a Fórmula 1 precisa voltar à África o quanto antes e admitiu que não há desculpas. "Não podemos acrescentar corridas em outros locais e continuar a ignorar a África, que o resto do mundo simplesmente toma. Ninguém dá nada para a África", argumentou o sete vezes campeão mundial, depois de visitar o continente durante a pausa de verão da F1.

Hamilton continuou dizendo: "Há uma enorme quantidade de trabalho que precisa ser feito lá. Acho que muitas pessoas do mundo que não estiveram lá não percebem como o lugar é bonito e rápido. E provavelmente nem sabem como ou o que os países ainda estão fazendo com esses lugares e lhes dão as costas. Por isso, acho que a realização do Grande Prêmio lá poderá realmente destacar a beleza do lugar e trazer turismo e todos os tipos de coisas."

"A desculpa atual", revelou Hamilton, "é que talvez não haja uma pista pronta, mas há pelo menos uma pista pronta lá. E, a curto prazo, deveríamos apenas entrar nessa pista e ter essa parte do calendário e, em seguida, trabalhar na construção de algo para o futuro. Essa será uma conversa que terei com Stefano [Domenicali], que sei que também deseja ter certeza".

Hamilton visitou Ruanda em 2022, mas admite que é um projeto mais longo colocar Ruanda no calendário da F1. "Ruanda é um dos meus lugares favoritos que já visitei, na verdade. Tenho trabalhado bastante nos bastidores, conversei com pessoas em Ruanda e com pessoas na África do Sul. Mas esse é um projeto mais longo, Ruanda. Mas é incrível que eles estejam tão interessados em fazer parte disso".