Claire Williams revela que ainda está "com o coração partido" por ter perdido a equipe da família
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Em agosto de 2020, a Dorilton Capital concluiu a compra da Williams enquanto a equipe lutava com problemas financeiros. Para Claire Williams, perder a empresa da família ainda dói, e falou sobre o último prego no caixão, já que a temporada de 2020 não pôde começar a tempo por causa da pandemia de Covid-19.
Claire Williams, filha de Sir Frank Williams, assumiu o cargo de seu pai na equipe em março de 2012 e foi vice-diretora da equipe até 2020. Mesmo com a oferta de permanecer na equipe após a venda da equipe, Williams decidiu deixar o cargo.
Williams pensa em vender a equipe todos os dias
Em participação no podcast Business of Sport, a britânica disse que a venda da empresa ainda é dolorosa para ela. "Não há um único dia em que eu tenha a emoção de estar satisfeita por termos vendido a Williams. Vou viver com o desgosto de perdê-la todos os dias. Não decidimos vender porque estávamos fartos da F1 ou porque queríamos fazer dinheiro. Queríamos continuar nela. Era a nossa vida. Eu queria dirigir a equipe para meu filho ou nossos sobrinhos", começou ela.
"Nós os levamos ao tribunal e ganhamos. Eles nos devem 30 milhões de libras. Eles não pagaram, o que deixou um buraco enorme em 2020. Tivemos a sorte de ter alguém que veio para preencher essa lacuna. Chegamos a Melbourne e a COVID-19 chegou. Não fomos correr até julho. Quando você não corre, não recebe dinheiro", concluiu Williams, explicando por que teve de vender a equipe para a Dorilton Capital depois de um período já difícil para eles na pista. A última vez que um piloto da Williams subiu ao pódio na Fórmula 1 foi George Russell, em 2021, depois que o GP da Bélgica foi encurtado devido às más condições climáticas.
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