Wolff fica atônito: "Por que ele não está vindo para a Mercedes?"

"Éramos 280 pessoas quando comecei, 408 quando saí. Então, contratei algumas pessoas. Todas elas, eu contratei pessoalmente", disse Szafnauer no podcast High Performance. "Juntos, avaliamos as áreas de competência que uma equipe de Fórmula 1 exigia e que nós não tínhamos. Depois, fomos recrutar as melhores pessoas que podíamos nessas áreas".

Por que Wolff ficou perplexo?

"Como você consegue que boas pessoas deixem a Red Bull e venham para a Force India? Você precisa fazer com que seja um bom lugar para trabalhar. Liguei para o Toto e não sei do que estávamos falando, mas eu disse 'temos um guru aerodinamicista sênior vindo da Red Bull para se juntar a nós'. E ele disse: "O quê? Por que ele não está vindo para a Mercedes?".

Ele continuou: "Ele não conseguia acreditar que um cara da Red Bull, em um nível sênior, pudesse realmente pensar em ir para a Force India, mas isso porque tínhamos a reputação de 'vá para lá, é um bom lugar para trabalhar'. Lembro-me de pessoas me dizendo que Toto andava pelos boxes e olhava para ver quem tinha a garagem mais bonita. Você podia ver do pit lane as garagens de todos. Ele caminhava e avaliava as melhores. Acho que na época era a Red Bull".

"E ele dizia ao seu diretor esportivo, Ron Meadows, quero algo melhor do que isso. O que é ótimo. E ele fez isso. E isso se traduz em muitas outras coisas também. Mas, como eu disse, a única coisa que eu queria, na Force India, porque eu sabia que não tínhamos dinheiro para fazer essas coisas; mesmo que quiséssemos uma garagem melhor, você não pode, é um bom lugar para trabalhar, e esse era o nosso fator de diferenciação", disse Szafnauer.