Horner: "Max sempre dirigirá de forma agressiva"

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Horner: Max sempre dirigirá de forma agressiva
29 de outubro no 03:00
  • Corwin Kunst

Depois de dois fins de semana com penalidades polêmicas, muitos pilotos e especialistas têm opiniões diferentes sobre as regras, dado o conjunto de diretrizes, e argumentam de forma diferente. Christian Horner acredita que as penalidades que Verstappen recebeu na Cidade do México foram "duras" e ele está preocupado com o andamento da competição agora.

"Acho que isso é algo que realmente precisa ser arrumado daqui para frente, porque há ótimas corridas acontecendo", disse Horner. "Acho que é importante que as regras de engajamento sejam justas, em vez de dar uma vantagem à linha externa, o que sempre esteve na história do automobilismo. Estar do lado de fora sempre foi o lugar mais arriscado para você estar. Mas agora, é quase a vantagem, porque tudo o que você precisa fazer é ter o nariz à frente no ponto em que é irrelevante se você vai fazer a curva ou não."

"É frustrante. Você não quer ter que consultar um livro de regras para cada ultrapassagem ou defesa. Todos esses caras cresceram fazendo muitas corridas e entendem os princípios disso. Acho que é importante não regulamentar demais a ponto de você incentivar um comportamento que não esteja dentro das diretrizes e dos princípios do automobilismo."

Horner: "Talvez tenhamos complicado demais a F1"

Com as diretrizes atuais, as regras da competição não são tão simples de entender como eram antes. Além disso, diferentes comissários de bordo podem ter interpretações diferentes, o que não facilita a consistência dos comissários de bordo.

"Max sempre dirigirá agressivamente de acordo com o que ele considera ser o regulamento. Quando você ultrapassa essa marca, é claro que recebe uma penalidade. Eu só temo que talvez estejamos complicando demais e tudo o que eu gostaria de fazer é incentivar uma discussão construtiva entre os pilotos e os comissários para dizer: 'Ok, vamos ter mais quatro corridas muito disputadas'. O que é e o que não é aceitável?", concluiu Horner na Cidade do México.