Norris se recusou a obedecer às ordens da McLaren

Norris sobre a escolha durante a corrida de sprint no Qatar

Em primeiro lugar, Norris explicou que não o prejudicou dar a vitória a Piastri:"Eu decidi no Brasil quando aconteceu. É um sprint. Eu me preocupo muito mais com o Grande Prêmio, assim como todo mundo. Depois do que aconteceu no Brasil, decidi que precisava fazer algo para retribuir a vitória".

A McLaren deixou claro no rádio da equipe que Norris foi instruído a não ultrapassar Piastri. O britânico tomou a decisão totalmente sozinho. Ele reafirmou isso após a corrida de sprint: "Não foi algo que foi realmente discutido. Eu não precisava fazer isso se não quisesse. Eu disse ao meu engenheiro que faria isso. Portanto, ele era o principal que provavelmente sabia disso. E eu disse a ele antes da corrida que, se tivéssemos um pouco de diferença entre o primeiro e o segundo, eu tentaria fazer isso."

O piloto da McLaren continuou. "Ele estava me dizendo para não fazer isso porque acho que a diferença para George era provavelmente um pouco pequena demais para o gosto deles. Mas Oscar fez sua parte para tentar me ajudar a vencer. Ajudou a me aproximar de Max no campeonato. Eu mereço esse direito de ter uma chance. E é assim que temos de trabalhar como equipe quando um de nós tem essa oportunidade. E eu retribuo o favor hoje", acrescentou Norris.

"Acho que nenhum de nós está orgulhoso de necessariamente vencer uma corrida de sprint, ou também não estamos muito infelizes por desistir de uma vitória em uma corrida de sprint. Mas trabalhamos bem juntos como uma equipe. E acho que esse é provavelmente um dos nossos maiores pontos fortes em relação a todos: como trabalhamos bem juntos. Acho que nenhuma outra equipe faria algo assim e ajudaria uns aos outros tanto quanto fizemos este ano uns pelos outros. E sim, esse é o nosso ponto forte e continuaremos a fazer isso", concluiu.