Tost fala duramente sobre a mentalidade atual na F1: "Muito preguiçosos"

"Acho que 24 corridas é totalmente correto", disse Tost à Sport Marke Medien. "As pessoas sempre dizem que os mecânicos estão sobrecarregados. Isso é uma piada completa. Eles não estão sobrecarregados de forma alguma."

No passado, de acordo com o ex-diretor da equipe, os mecânicos também tinham que realizar mais tarefas. "Tínhamos a corrida no fim de semana e testávamos na terça, quarta e quinta-feira. No início, tínhamos até dois carros. E eram sempre os mesmos técnicos e engenheiros. Nunca ouvi uma reclamação deles naquela época."

Tost acha que os mecânicos não deveriam se queixar

De acordo com Tost, os mecânicos atuais estão se tornando preguiçosos. "A Fórmula 1 agora tem um toque de recolher, o que significa que termina às 21 horas. Até as 8h da manhã seguinte. Jesus, o que mais eles querem? Eles podem trabalhar na F1, o que é um privilégio. Todo esse equilíbrio entre vida pessoal e profissional, toda essa bobagem. É totalmente sem sentido. Você não precisa de algo assim. Você não precisa de algo assim. É algo para pessoas que são preguiçosas demais para trabalhar."

Além disso, o austríaco preferiria ver ainda mais Grandes Prêmios adicionados ao calendário, que já é composto por 24 finais de semana. "O dinheiro é ganho durante as corridas. Quanto mais corridas você fizer, mais dinheiro você ganha na Fórmula 1. Você precisa fazer o maior número possível de corridas. Você pode fazer 26. O ano tem 52 semanas. A cada duas semanas faria sentido. E não estou dizendo isso agora porque estou aposentado. Eu sempre disse isso."

Tost também explicou que defendia mais fins de semana quando conversava com seus colegas. "Eu sempre tive discussões acaloradas com meus ex-colegas. Eles diziam: 'Isso é demais. 18 a 20 é o máximo'. Eu costumava perguntar a eles: 'O que vocês são, afinal? Vocês são uma equipe de corrida ou uma equipe de férias? concluiu Tost.