O chefe de equipe da McLaren, Andrea Stella, disse que o desempenho "elevado" de Max Verstappen durante todo o fim de semana do Grande Prêmio do Japão foi demais para seus pilotos conseguirem reverter.
O holandês conquistou uma pole position deslumbrante no sábado, à frente de Lando Norris e Oscar Piastri, chocando a todos com uma das melhores voltas em sua carreira na Fórmula 1.
Graças a essa volta impressionante, deu ao piloto da Red Bull Racing a posição na pista necessária ao longo das 53 voltas da corrida, com os carros de cor papaya incapazes de quebrar a lacuna DRS de um segundo, permitindo a Verstappen encerrar um fim de semana sublime.
Isso teria sido um problema para Oscar.- Stella sobre as possíveis escolhas de estratégia no Grande Prêmio do Japão
Falando após o Grande Prêmio de domingo no Japão, Stella disse que a corrida já tinha sido perdida para um brilhante Verstappen na classificação.
"Tenho certeza de que nossos dois pilotos comentaram que suas voltas na classificação não foram as melhores de suas carreiras na classificação. Claramente, quando Max eleva tanto o jogo, é preciso acertar as voltas na classificação e trazer para casa qualquer milissegundo possível.
"Ontem, foi de fato uma questão de milissegundos, com 43, 45 milissegundos entre P3 e P1. Então sim, em última análise, acho que as voltas de qualificação ontem no Q3 foram ainda mais um fator determinante do que qualquer coisa que tenha acontecido hoje na corrida," continuou o italiano.
Stella também falou sobre as chamadas de estratégia em Suzuka, dizendo que fazer um undercut em Verstappen era difícil para a equipe, com Norris e Piastri próximos um do outro.
"Isso poderia ter acontecido [o undercut]. Não está claro se poderíamos ter feito isso, mas acho que se tivéssemos colocado Lando no pit, não teríamos conseguido colocar Oscar. Isso teria sido um problema para Oscar."
"Oscar deveria ter esperado", continuou o chefe da equipe McLaren. "O que acho que teria sido um problema com outros carros, especialmente Russell, que tinha parado, e não ultrapassamos."
Este artigo foi escrito em colaboração com Sandy van Wijngaarden