As numerosas punições durante o Grande Prêmio da Holanda e o Grande Prêmio da Itália criaram um grid de largada bem diferente em ambas as corridas. O chefe da equipe Ferrari, Mattia Binotto, acha que esta situação não deveria acontecer e está exigindo uma providência da FIA.
No Grande Prêmio da Holanda e também da Itália, a longa temporada de 2022 da F1 já havia passado da metade do caminho. Parece que antes dessas corridas, a maioria das equipes já havia utilizado o número máximo de peças de motor permitido. Nenhuma equipe escapou das punições. Algumas equipes ainda tentaram substituir as diferentes peças de motor em momentos diferentes durante o fim de semana para evitar receber uma penalização mais pesada. Na Alfa Romeo, isso deu certo com Valtteri Bottas no GP da Holanda. O finlandês não largou atrás, como os outros seis pilotos que também perderam posições no grid.
Uma situação confusa se criou em parte por causa desses truques. A formação do grid de largada na Holanda e na Itália foi 'estúpida', de acordo com Binotto. As duas últimas corridas causaram opiniões divergentes e discussões sobre as penalizações na F1. De acordo com os britânicos do Express, Binotto diz que a FIA tem que tomar providências. Entre outras coisas, Binotto pede para expandir o número de motores permitidos.
Binotto: "A razão pela qual levou tanto tempo (para determinar o grid de largada) foi que havia muitas interpretações diferentes. As regras não são claras o suficiente. Isso é algo que precisamos mjdar para o futuro; não apenas como determinamos o grid de largada após as punições, mas também acho que o tamanho das punições é muito grande. Talvez três motores por piloto seja muito pouco no estágio que nós alcançamos".