"Se não escolhêssemos Sargeant, teríamos feito algo errado", diz Capito

A Williams tinha um acordo pronto com a Alpine para ter Oscar Piastri emprestado em 2023, mas esse acordo não pôde ser concretizado já que o australiano deixou a equipe francesa para assinar com a McLaren. A Williams, portanto, teve que procurar outro substituto para Nicholas Latifi. Nyck de Vries parecia uma opção séria, mas, no final, a equipe de Grove acabou com seu próprio júnior Logan Sargeant.

Americano na Fórmula 1

O americano de 21 anos faz parte do programa de jovens pilotos da Williams desde outubro de 2021 e essa escolha valeu a pena. Com uma etapa para o final da temporada da Fórmula 2, Sargeant é o terceiro no campeonato, já ganhou duas corridas e garantiu um lugar na F1 para 2023. Ele só precisa obter sua superlicença ao terminar em oitavo lugar na classificação final.

"É bom para a Fórmula 1 ter um piloto americano. Mas nós não escolhemos Logan na academia porque ele é americano, nós o escolhemos por causa de seu sucesso e seu passado nas corridas", disse Capito ao The Race. Antes de sua mudança para a Williams, Sargeant impressionou especialmente em 2020 ao terminar em terceiro lugar na Fórmula 3.

Williams opta por um novato

"Se nós levarmos os garotos e os colocamos na academia, o objetivo é colocá-los no carro de Fórmula 1. E se você tem um jovem piloto que está pronto para a Fórmula 1, e você tem o assento, então você tem que colocar ele. Caso contrário, você fez algo errado".

Sargeant será o primeiro americano na Fórmula 1 em 2023 desde que Alexander Rossi disputou cinco corridas pela Marússia em 2015. Com três corridas nos Estados Unidos na próxima temporada, a F1 é cada vez mais popular no país de qualquer maneira e um piloto do país de origem só vai contribuir para esse crescimento.