Susie Wolff fala sobre experiência na Williams

Depois de Giovanna Amati, Wolff se tornou a segunda mulher a competir em um carro de Fórmula 1 em um Grande Prêmio em 2014. Pela Williams, ela teve permissão de assumir o volante durante duas sessões de treinos livres naquele ano, antes que a equipe lhe desse outras oportunidades um ano depois.

Embora ela ainda seja grata à Williams, o caminho até essa conquista não foi nada fácil para ela. "Houve alguns momentos muito difíceis ao longo do caminho, entrar em uma garagem e as pessoas com muito ceticismo quando a vêem no carro, então você sente que tinha que se provar mais do que os seus colegas do sexo masculino. Isso era parte do que eu estava acostumada a fazer", disse ela em uma entrevista com o The Irish Times.

Entretanto, Wolff se fortaleceu com a situação e provou que era merecedora. Após a temporada de 2015, ela decidiu desistir de ser piloto de corridas, e por isso ela nunca conseguiu se firmar totalmente na Fórmula 1. Ela aprendeu uma importante lição de vida: "Eu percebi que desempenho é poder".

Conselhos de Wolff

Nos próximos anos, ela espera ver mais mulheres no automobilismo. "Nós só precisamos de mais mulheres jovens entrando no esporte, não há mulheres suficientes competindo para chegar ao topo. Naturalmente, ajudaria ter uma mulher jovem correndo, eu acredito que quando você puder vê-la, você pode acreditar, abrir o esporte, torná-lo mais acessível e você irá inspirar a próxima geração".