"Foi muito difícil pilotar hoje", afirma Verstappen
- Vicente Soella
Max Verstappen foi muito mais rápido no Q3 do que no Q2 da classificação no GP da Hungria. O holandês foi um segundo mais rápido de uma sessão para a outra, o que é uma diferença de tempo maior do que a prevista entre os dois compostos de pneus utilizados em cada etapa. Verstappen não conseguiu explicar por que isso aconteceu.
E esse era o problema. De fato, o piloto da Red Bull Racing estava no escuro quando se tratava de seu RB19 e dos pneus Pirelli. No Q2, era obrigatório utilizar os pneus médios. No Q3, era necessário usar os pneus macios. Verstappen melhorou muito seu tempo na última sessão, mais do que era considerado normal com os diferentes pneus.
Sem explicação
Na coletiva de imprensa após a sessão, Verstappen ainda parecia não entender muito bem a situação. "Não posso dizer a você porque é tudo muito inconsistente. Como se eu tivesse ido para a pista e, de repente, a aderência tivesse ficado um pouco melhor. Depois, coloquei o segundo conjunto e ele voltou a ficar diferente. Então, foi muito difícil pilotar hoje", disse o holandês.
Para Verstappen, isso provavelmente fez com que ele perdesse aqueles três milésimos em sua última volta para a pole position. "Normalmente, nos treinos classificatórios, você se prepara para isso, tem um pouco de margem e sabe exatamente onde e como acelerar mais. Porque normalmente, de forma natural, na segunda volta você melhora. Mas hoje foi muito difícil", concluiu.