Vasseur explica as escolhas estratégicas da equipe que favoreceram Leclerc

Sainz não teve ajuda

Parecia que Sainz estava sendo contido por sua equipe de obter um bom resultado. Com mais ritmo nos pneus macios, a equipe não deu ao espanhol a chance de perseguir Lewis Hamilton, que estava à frente de Leclerc. Quando a janela dos boxes se abriu, Leclerc foi o primeiro a entrar, não dando a Sainz a chance de continuar com uma boa estratégia.

A imprensa espanhola não gostou da maneira como Sainz foi tratado pela equipe. O Formulapassion.it da Itália cita a explicação de Vasseur para a estratégia na Hungria, chamando-a casualmente de uma resposta indireta à imprensa espanhola. "Foi a melhor maneira de garantir o resultado da equipe. Levamos em conta os pneus macios de Carlos e o desgaste desses pneus. Leclerc tinha potencial para terminar 20 segundos à frente dele", disse Vasseur.

Vasseur acha que foi a escolha certa

"Fizemos a escolha certa. Ninguém pode prever de antemão se haverá um problema com a parada nos boxes ou uma punição. É sempre fácil falar e olhar para trás depois que a bandeira quadriculada já foi agitada", continuou o chefe da Scuderia. Vasseur diz que o domingo foi um desafio difícil e que a posição de largada foi decisiva. A Ferrari largou na 11ª posição com Sainz e na 6ª com Leclerc. O chefe da equipe conclui: "Poderíamos ter terminado em 5º. Parece uma oportunidade perdida para nós".

No final, os dois pilotos da Ferrari terminaram em 7º e 8º. Leclerc foi apenas sete décimos mais rápido no final. O monegasco ainda recebeu uma punição de 5 segundos por ter ultrapassado o limite de velocidade nos boxes, além de sua parada que demorou mais de 9 segundos para os pneus serem trocados. Leclerc também teve que lidar com o tráfego extra à sua frente logo depois, o que lhe custou muito tempo. Portanto, de acordo com os cálculos da Ferrari, ele perdeu cerca de 19 segundos no total.