Horner revela: "Drive to Survive seria um documentário sobre a Red Bull"

Drive to Survive abriu o mercado americano

O número de fãs da Fórmula 1, especialmente nos Estados Unidos, explodiu nos últimos cinco anos. Isso se deve, em grande parte, à popular série da Netflix. Esse aumento de popularidade nos EUA está gerando muito dinheiro não apenas para o esporte, mas também para as equipes. É assim que Horner vê a situação. De acordo com o chefe da equipe Red Bull, Drive to Survive abriu todo o mercado dos EUA.

"E agora, você sabe, temos cinco parceiros da Fortune 500 no carro. Você sabe, agora temos cinco parceiros da Fortune 500 no carro. Temos um público tão grande nos EUA que Vegas será uma loucura. E isso seria inimaginável mesmo há quatro ou cinco anos", diz Horner. A Red Bull foi a única equipe de ponta a participar diretamente da produção da Netflix. As outras duas principais equipes da época, Mercedes e Ferrari, só entraram em cena nas temporadas posteriores. Horner explica por que a Red Bull participou imediatamente.

Drive to Survive seria, na verdade, um documentário da Red Bull

Parecia quase inevitável que a Red Bull participasse da primeira temporada da série. De fato, Horner revela: "Acho que isso apenas expôs alguns dos personagens, algumas das personalidades, porque originalmente o programa seria apenas sobre a Red Bull. Eles procuraram a Fórmula 1 e disseram: 'Gostaríamos de fazer um programa sobre a equipe Red Bull Racing'. E a Fórmula 1 disse: 'Não podemos fazer isso para uma equipe. Precisamos fazer isso para todos'".

Os produtores, então, voltaram à Red Bull com a notícia de que a série seria sobre todas as equipes de F1. "E, naquele momento, a Ferrari e a Mercedes não queriam se envolver. Acho que a Mercedes pensou que poderia fazer um acordo melhor por conta própria e a Ferrari é naturalmente cautelosa. Mas desde o início nós abraçamos a ideia e dissemos: 'OK, venha e veja quem somos'. E tem sido um sucesso incrível", conclui Horner.