Sainz não acha que configuração da asa traseira resolva problema da Ferrari
- Marcos Gil
O circuito de rua de Singapura exige muita pressão aerodinâmica. A última pista comparável ao circuito de rua de Marina Bay é o de Zandvoort, e lá a Ferrari não foi muito bem. A equipe teve dificuldades com o equilíbrio do SF-23 e acabou optando por uma asa traseira com um pouco menos de downforce. Em Singapura, a Ferrari quer voltar a usar a asa traseira que proporciona o máximo de downforce, e Carlos Sainz acha que a equipe está pronta para isso.
Ferrari decepcionou em Zandvoort
A Ferrari teve dificuldades na primeira corrida após as férias de verão. Charles Leclerc bateu na qualificação para o Grande Prêmio da Holanda e, um dia depois, o monegasco se retirou devido a muitos danos em seu carro. Sainz acabou terminando em quinto lugar na caótica corrida em Zandvoort, mas indicou após a corrida que a Ferrari era apenas a sexta ou sétima equipe em termos de velocidade.
Downforce máximo em Singapura
O piloto espanhol da Ferrari espera que as coisas melhorem em Singapura com o pacote de downforce máximo. "Na verdade, aprendemos algumas coisas muito interessantes sobre o desempenho do nosso carro nesse tipo de pista e o que a asa de alta pressão aerodinâmica está fazendo. E, sim, em alguns casos, elas não funcionaram tão bem quanto queríamos. E é por isso que estamos mudando muito do pacote de corrida para corrida. E esperamos que, neste fim de semana, tenhamos encontrado uma solução melhor do que em Zandvoort e que ela possa nos dar um pouco mais de desempenho", começa Sainz.
Depois disso, o espanhol enfatiza que - infelizmente para a Ferrari - não se trata apenas da asa traseira. "Mas, sinceramente, acho que é algo muito maior do que apenas a asa traseira e é mais uma característica do carro". No ano passado, Leclerc ainda conquistou a pole nas ruas de Singapura, mas este ano parece que algo maluco terá que acontecer para que o monegasco repita esse desempenho.