Wolff critica Hellmut Marko: "Essa forma de pensar não tem lugar na F1"

Na sexta-feira do fim de semana do Grande Prêmio de Singapura, vários chefes de equipe da Fórmula 1 foram questionados sobre suas opiniões a respeito das declarações de Marko. "Acho que você deve ter muito cuidado com o que diz a qualquer pessoa. Não foi um grande comentário", disse o CEO da McLaren, Zak Brown.

"Posso entender por que as pessoas ficaram ofendidas com ele. Eu mesmo não ouvi o comentário, apenas o li. Você precisa respeitar a todos e não fazer comentários que possam ser vistos como inadequados", acrescentou o CEO de 51 anos.

Günther Steiner concorda com as palavras de seu colega. "Estereótipos hoje em dia não funcionam mais", disse o chefe da equipe Haas. "Precisamos ter cuidado com o que dizemos. Às vezes, é muito difícil fazer isso, porque o que você diz não é sincero e, então, você não deve dizer, obviamente, se estiver ciente disso".

Wolff: "Essa mentalidade não pertence à F1"

"Não se trata apenas do que foi dito, mas também da mentalidade de que você pode até mesmo inventar essas coisas. Isso não tem lugar na Fórmula 1. Isso não é algo que deveria ter sido dito no passado e certamente não será dito agora ou no futuro", disse Wolff sobre as declarações de Marko.

O chefe da Mercedes continuou: "Todos nós sabemos que precisamos de mais diversidade na Fórmula 1 e mais inclusão. As equipes fazem o melhor que podem para criar um ambiente em que isso seja possível. Declarações como essa não iluminam a Fórmula 1 que a Fórmula 1 merece por todas as suas atividades".

Alessandro Alunni Bravi, representante da equipe Alfa Romeo, destaca as palavras de seus colegas. "Concordo plenamente e, para mim, é muito importante que, como Fórmula 1, como comunidade, precisemos ser respeitosos. Juntos, iniciamos um caminho em direção à diversidade e à inclusão e isso deve ser um fato. Não precisamos apenas ter uma estratégia em vigor. Precisamos ter comportamentos que mostrem às pessoas como valorizamos isso na Fórmula 1 e precisamos ter cuidado ao comentar sobre as coisas", disse o italiano de 48 anos. "Só precisamos mostrar realmente inclusão e mostrar que a Fórmula 1 é uma comunidade aberta onde todos podem encontrar seu lugar", acrescentou.