Será que Hamilton poderia ter extraído mais de seu W14 no México?

"Max Verstappen começou com o pneu duro e, de repente, tinha as duas Ferraris atrás dele, mas elas nunca estiveram em posição de desafiá-lo. Ele fez uma ótima largada e, quando saiu da curva 1, já estava três ou quatro comprimentos à frente de Charles Leclerc, e se afastou com relativa rapidez porque, em sua mente, a verdadeira ameaça seria Lewis Hamilton com os pneus médios", analisa Windsor em seu último vídeo no YouTube.

Quando o piloto da Mercedes garantiu o segundo lugar ao ultrapassar Charles Leclerc, a diferença para Verstappen já era de cerca de dois segundos e meio. "2.3 se tornou 3.2, 3.6, 4.1, 4.4. E isso era Max controlando a corrida, mas se distanciando de Lewis. Lewis pressionando o máximo que podia com os médios, esse foi um momento decisivo para Max Verstappen vencer o Grande Prêmio do México".

Hamilton ganha o ponto extra

Na última volta da corrida, o sete vezes campeão mundial ganhou o ponto extra pela volta mais rápida. "Isso teria irritado um pouco Max, porque ele sempre gosta de marcar a volta mais rápida e, naquele momento, ele a tinha. E Lewis a marcou na última volta. Obviamente, isso fez com que todos sorrissem na garagem da Mercedes e, certamente, Lewis gostou disso", observou o analista.

O fato de Hamilton ter sobrado tanto na última volta surpreendeu Windsor. De acordo com o britânico de 71 anos, isso é um sinal de que ainda havia mais no W14 e que Hamilton pode ter economizado demais nas voltas anteriores. "Se Lewis soubesse que os pneus iriam durar até o ponto em que ele poderia fazer um 1:21.3 na última volta, quanto mais rápido ele teria dirigido, quanto mais ele teria forçado os pneus nas 12 voltas anteriores?"