Hamilton destaca bandeira vermelha no P2 no México: "Espaço para respirar"

Na coletiva de imprensa após o Grande Prêmio, Hamilton explicou. "O que importa é o quanto você está deslizando com o pneu e o equilíbrio que você tem. Se você tem muita asa e muita extremidade dianteira no carro, então o carro é um pouco como uma gangorra". Ele continuou: "Você quer começar um stint longo ou um stint com o carro em subviragem, porque, quando os pneus traseiros saem, a gangorra se inclina e, então, ele passa a sobreviragem, e quando ele passa a sobreviragem, é quando você se perde com mais frequência".

O sete vezes campeão mundial ressalta que isso não é segredo para os outros pilotos. "Acho que foi um equilíbrio muito bom de elevação e economia de pneus, e é uma técnica que todos os pilotos conhecem".

Satisfeito com a bandeira vermelha

O britânico também teve um pouco de sorte com a bandeira vermelha. "O que aconteceu na curva 1 abriu um pouco as portas para ganharmos uma posição ali. O gerenciamento dos pneus foi realmente a chave". Mas não foi uma corrida fácil para os estrategistas da equipe."Normalmente, aqui é difícil saber se você tem um undercut ou overcut, mas o undercut foi realmente muito forte. Eu estava um pouco preocupado porque eles tinham sete voltas de pneus mais novos ou algo assim. Quando a bandeira vermelha foi acionada, foi como um pouco de espaço para respirar".

Volta mais rápida

Para completar, Lewis Hamilton conseguiu tirar mais um ponto de Max Verstappen na última volta da corrida ao estabelecer a volta mais rápida. Andrew Shovlin explica no canal do YouTube da Mercedes explica como isso aconteceu: "Perto do final da corrida, Lewis pediu a volta mais rápida. Achamos que valia a pena tentar. Como ele ainda tinha pneus bons, conseguiu fazer a volta mais rápida".