Russell defende a Mercedes: "A Ferrari ainda não está lutando"
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A Mercedes já foi a equipe dominante, conquistando oito títulos de construtores. Nos últimos anos, a equipe perdeu seu domínio para a Red Bull Racing, que conquistou dois títulos consecutivos e atualmente está no topo da tabela nesta temporada. A Mercedes está em quarto lugar. Falando no paddock para o GPblog e outros, George Russell defendeu o desempenho da equipe e questionou por que outras equipes não enfrentaram o mesmo escrutínio.
"Para ser sincero, acho que a Mercedes tem sido muito analisada nesses três anos. Acho que todos tiveram alguns desafios ao longo do caminho", disse ele. "Se você tirar a Red Bull da equação, eles estão em um ótimo caminho. Mas todos nós nos encontramos em um modo de correção".
Com o domínio recém-descoberto da Red Bull nos últimos anos, a Mercedes muitas vezes se viu lutando contra a Ferrari. Em 2022, foi a Ferrari que terminou em segundo lugar, mas os papéis se inverteram em 2023, quando a Mercedes venceu a equipe italiana por apenas três pontos. "Estávamos lutando com a Ferrari. A Ferrari estava bem à frente de nós em 2022. Eles ficaram atrás de nós em 2023. E agora eles estão um pouco à frente, mas ainda não estão lutando pelo campeonato no momento. A McLaren teve alguns anos difíceis, mas agora está de volta à frente, onde estava há 15 anos".
"Esta é a Fórmula 1"
Como Russell argumenta, a Mercedes não é a única equipe que enfrentou desafios, por isso ele não entende o alto nível de escrutínio contra ela. No entanto, ele agora olha para os próximos anos, especialmente para 2026. Os novos regulamentos foram anunciados na quinta-feira, 6 de junho. "Esta é a Fórmula 1, é um grande desafio, e há muitas equipes e projetistas excelentes neste campo. Acho que estamos progredindo, e isso nunca acontece da noite para o dia", disse o britânico.
"Acho que o esporte é assim mesmo, e espero que em 2026 não seja tão variável porque, como pilotos, vocês querem ter oportunidades iguais de mostrar suas habilidades e batalhar na pista", concluiu Russell.