Wolff nega abalo na relação com Hamilton pela ida para a Ferrari

Em 2023, foi anunciado que Lewis Hamilton assinou uma extensão de contrato com a Mercedes, que acabou sendo um contrato de mais um ano com as Flechas de Prata. Antes da temporada de 2024, o britânico decidiu deixar a equipe alemã e trocar pela Ferrari. O chefe da equipe, Toto Wolff, disse que entende a decisão do sete vezes campeão mundial. "O relacionamento pessoal não é prejudicado. Se eu me colocar no lugar dele, posso entender que a equipe não estava indo muito bem, você está na última fase da sua carreira, todo mundo quer usar um macacão vermelho com um cavalo amarelo, provavelmente as condições financeiras também eram muito positivas", explicou o austríaco a Martin Brundle na Sky Sports.

Desde que as novas mudanças no regulamento foram introduzidas em 2022, a Mercedes só venceu um único Grande Prêmio, e Hamilton continua sem vitórias desde 2021. Agora, o britânico trabalhará mais uma vez com o diretor de equipe de seus dias na GP2 e em outras categorias juniores, Frederic Vasseur.

O austríaco também destacou que sua amizade com Hamilton continua a mesma. "Quando assinamos um contrato de curto prazo, ficou claro que isso poderia acontecer. Tenho uma relação muito forte com ele e meu relacionamento é muito mais profundo. Em 12 anos, fomos amigos, aliados e irmãos no crime, e ele vai ser competitivo no carro, mas não nos divorciamos como amigos".

O que causou dor de cabeça para Wolff?

Dias antes do anúncio, começaram a surgir rumores de que Hamilton poderia assinar com a Ferrari, e isso não foi a coisa mais fácil de lidar para o CEO. "O que me deixou magoado foi o fato de eu não ter tido tempo para reagir. Foi basicamente no mesmo dia e, quando eu disse 'tudo bem, como vamos anunciar isso, no início da temporada ou no meio da temporada', ficou claro que a informação estava vazando da Ferrari. E estava acontecendo de cair no dia dos ganhos", disse Wolff. 

"Isso não me deu tempo suficiente para realmente gerenciar as partes interessadas, ligar para nossos patrocinadores e acionistas e explicar o que estava acontecendo", o austríaco explicou o lado financeiro da transferência.