Hadjar critica a acessibilidade da F1: "É muito caro"

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Hadjar critica a acessibilidade da F1: É muito caro
18 de agosto no 09:57
  • Toby Nixon

Isack Hadjar, júnior da Red Bull, está tendo um ano excepcional, liderando o campeonato de Fórmula 2. Embora o francês esteja satisfeito com sua atual curva de desenvolvimento, ele também afirma que a Fórmula 1 precisa fazer mais para tornar o esporte mais acessível a mais jovens talentos que não conseguem atingir seu verdadeiro potencial.

O caminho para chegar onde Hadjar está hoje, como líder do campeonato de F2, não foi isento de desafios. Devido à falta de recursos financeiros, ele inicialmente teve dificuldades para encontrar seu caminho no esporte. "Eu não tinha boas lembranças do kart", diz ele em conversa com a Red Bull.

"No kart, eu nunca estava nas circunstâncias certas. Meu pai ficou encarregado da mecânica por muito tempo, enquanto outros tinham equipes particulares. Nunca consegui terminar todo o calendário ou ter o melhor motor. Também era frustrante ter que voltar para a escola depois de uma corrida, enquanto outros faziam testes porque estudavam em casa. Eu nunca tive esse caminho".

Hamilton é a exceção

Lewis Hamilton é o exemplo mais famoso de um piloto que fez sucesso sem ter muito dinheiro. Entretanto, de acordo com Hadjar, isso não é prova de que o sistema funciona. "Ele é a exceção que prova a regra", diz o francês.

Por fim, o jovem tem algumas palavras críticas para a Fórmula 1. Ele espera que as mudanças ocorram em breve para que mais pilotos de origens desfavorecidas tenham oportunidades na categoria júnior. "O grid não está em boa forma. Muitos pilotos não conseguem maximizar seu potencial porque tudo é muito caro. Se a Fórmula 1 fosse tão acessível quanto o futebol, o grid de largada seria diferente agora".