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Luca de Meo, CEO da Ranault, fala sobre a perda de motores da equipe Alpine F1

Conclusão contundente do CEO da Renault: "nos tornamos invisíveis"

5 de outubro no 08:33
Última atualização 5 de outubro no 09:52
  • Nicole Mulder

Houve muita especulação durante algum tempo, e agora finalmente foi confirmado que a Renault deixará de construir seu próprio motor de Fórmula 1 após 2025. O CEO do Grupo Renault, Luca de Meo, discutiu os planos futuros da Alpine na Fórmula 1, agora que ela não será mais uma equipe de trabalho. Embora tenha sido uma decisão "de partir o coração", De Meo explicou por que ela era necessária.

Na segunda-feira, a Renault anunciou que interromperia a produção de seus trens de força de Fórmula 1 no final da temporada de 2025. Isso, é claro, foi um duro golpe para os trabalhadores de Viry-Châtillon, onde os motores da Renault são fabricados. Esses membros da equipe agora serão transferidos para outro projeto. " É um assunto muito emocional, antes de tudo para mim", declarou o CEO De Meo em conversa com o l'Equipe. "Sou muito apaixonado por isso. É de partir o coração. Essa decisão não foi tomada de ânimo leve."

CEO da Renault, De Meo: 'Um pouco mais de tempo e o projeto da F1 entraria em colapso'

A Renault teve períodos de muito sucesso na Fórmula 1, mais recentemente com a Red Bull de 2010 a 2013. Desde a era híbrida, a fabricante francesa não conseguiu retornar à sua antiga glória. "Eu sou um gerente. Administro uma empresa de capital aberto. E tenho que repensar o projeto da F1 para finalmente vencer", explica ele.

Renaut "se tornou invisível

"Nós nos tornamos invisíveis. Mais dois anos como esse e o projeto entraria em colapso total. Estamos em uma espiral descendente há três temporadas. Tínhamos que fazer algo para mudar", continuou De Meo. "Ao mesmo tempo, havia uma motivação financeira. Dada a posição da Alpine na classificação, estamos perdendo bônus e patrocinadores. Ficamos ridículos com o décimo sexto e o décimo sétimo lugares. Não estamos em lugar nenhum". concluiu o CEO da Renault.

O duro veredicto pode, na verdade, ajudar a Alpine a voltar ao topo do grid. Como uma equipe cliente, a Alpine pode ter mais sucesso no esporte rumo à mudança de regulamento de 2026 sem ter que se preocupar com seu próprio motor. É claro que o tempo dirá se essa decisão ousada foi ou não a correta.

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