FIA explica por que rejeitou o direito de revisão da McLaren
- Estéban den Toom
O recurso da McLaren para a revisão da penalidade de Lando Norris foi rejeitado pela FIA. O piloto da McLaren recebeu uma penalidade por sair da pista durante uma manobra de ultrapassagem sobre Max Verstappen. A equipe também já apresentou uma resposta à decisão da FIA.
Norris recebeu a penalidade após um incidente com o rival no campeonato Max Verstappen na volta 52 no Circuito das Américas. Depois que Norris foi julgado por ultrapassar Verstappen fora da pista, uma penalidade de cinco segundos foi aplicada a ele, o que significa que ele voltou para trás de Verstappen, que assumiu a P3. A McLaren acreditava que havia novas evidências a serem analisadas pela FIA para mudar sua decisão, daí o recurso para um "direito de revisão".
Para um direito de revisão, a equipe relevante deve fornecer novas evidências, que devem atender a quatro requisitos. A prova deve ser significativa, relevante, nova e não estar disponível anteriormente. A McLaren forneceu provas dizendo que houve um erro no documento dos comissários.
O documento da semana passada afirmava que Norris estava ultrapassando Verstappen, mas os britânicos explicaram na sexta-feira, no Grande Prêmio do México, que seu piloto já estava à frente do holandês, segundo o documento da FIA. Andrea Stella, chefe de equipe da McLaren, também esteve presente no evento, com o italiano explicando à FIA a importância do caso para a equipe.
Jonathan Wheatley estava presente em nome da Red Bull Racing e explicou que a nova evidência da McLaren não atendia a nenhum dos quatro critérios. Com base na palavra da McLaren contra a palavra da Red Bull, a FIA decidiu, e sua conclusão foi que os comissários não consideraram que a ação de ultrapassagem de Norris sobre Verstappen já estava completa quando ele saiu da pista. A McLaren já fez um comentário sobre o assunto, dizendo que ainda não concorda com a decisão.