Max Verstappen revela momentos de tensão durante GP do Brasil

Verstappen respondeu aos críticos com um de seus melhores desempenhos de todos os tempos na Fórmula 1. O holandês também surpreendeu a si mesmo. "Não sei nem por onde começar", disse ele após a corrida. "Minhas emoções hoje foram desde quase tentar destruir a garagem até vencer a corrida", disse Verstappen, referindo-se à montanha-russa que viveu no domingo. O tricampeão mundial não conseguiu entrar no Q3 e ficou frustrado com o tempo que levou para a bandeira vermelha ser acionada após o acidente de Lance Stroll.

"Ao largar na 17ª posição, eu sabia que poderíamos fazer uma boa corrida", continuou Verstappen. "Mas na classificação, acho que ficou bem claro que só havia uma linha que você poderia seguir, então eu sabia que as ultrapassagens seriam bem difíceis. Mas na corrida tivemos uma boa largada, o que já ajudou. Fizemos uma boa primeira volta."

Verstappen indicou que ficou preso atrás de um trem de DRS de Tsunoda por um longo tempo. "Dali em diante, apenas escolhemos alguns pilotos aqui e ali. Fiquei um pouco preso atrás do trem de Yuki. Depois, ficamos calmos. Na verdade, ainda foi uma corrida muito longa. Tomamos as decisões certas. Alguns fizeram pits. A chuva estava chegando e nós ficamos de fora, o que foi muito complicado."

Verstappen diz que carro "parecia um barco"

O tricampeão mundial também teve dificuldades com a chuva forte. "Então vi Esteban na minha frente voando, uns quatro segundos mais rápido por volta. Eu pensei: 'Estou feliz por manter o carro na pista'. Em um determinado momento, o carro já estava vermelho, precisávamos de uma bandeira vermelha", acrescentou.

"Não dava para dirigir. Mesmo com pneus extremos, não teria sido possível por causa da inclinação da pista aqui, ela se enche muito rapidamente.
Parecia que eu estava dirigindo um barco, um jet ski. Acho que poderíamos ter dirigido um jet ski", disse Verstappen, rindo. "Definitivamente, você tem mais velocidade nas curvas em um jet ski", concluiu o holandês.