Verstappen está pessimista na Austrália: "Terei sorte se chegar ao Q3"

"Estamos muito lentos. O maior problema é que, na verdade, o equilíbrio não é muito ruim, mas não temos aderência suficiente", Verstappen começou a explicar seus pensamentos para o Viaplay.

O holandês também explicou que já teve a mesma experiência há duas semanas no Bahrein. "Sim, eu já disse depois dos testes que esse era o problema. Para mim, o que está acontecendo agora não é particularmente bom ou particularmente ruim, é apenas o que eu esperava."

A Red Bull está confiante de que conseguirá corrigir esses problemas no início da temporada e já trouxe um número impressionante de 17 atualizações para o primeiro fim de semana da campanha. Marko também concordou com o sentimento de trazer mais atualizações logo no início.

No entanto, Verstappen prefere ver isso na pista, em vez de apenas promessas. "O tempo dirá. Todos nós podemos gritar e dizer isso, mas também temos que mostrar se isso pode ser feito. Todos têm essa capacidade, é claro, mas você precisa entendê-la. Você precisa saber onde pode melhorar."

"Eu mesmo não sou especialista em aerodinâmica. Não posso projetar uma suspensão. Eu só dirijo o que me é dado e sempre dou meu feedback sobre isso, mas não posso dizer a você como projetar uma asa dianteira."

Verstappen não concorda com a previsão de Marko

Na sexta-feira, Verstappen terminou em P5 e P7 nas duas sessões de treinos livres. Após o FP2, Marko ainda estava otimista em relação às chances da Red Bull e, mesmo acreditando que a McLaren seria difícil de ser alcançada, ela poderia estar no páreo com a Ferrari e a Mercedes. Verstappen, no entanto, não estava na mesma página.

"Se estivermos na segunda fila do grid amanhã, teremos nos saído muito bem, mas eu mesmo não vejo isso acontecendo. De jeito nenhum. Se chegarmos à terceira fila, vamos nos sair bem. Eu certamente não espero estar nas duas primeiras filas de largada", concluiu.