Fernando Alonso não tem sido um homem feliz nas últimas semanas, após sua pesada penalidade na corrida de velocidade da China. Em Miami, o piloto da
Aston Martin chegou a insinuar que a
FIA e os comissários de pista estavam penalizando ele e seus compatriotas por serem espanhóis. Sobre isso, Alonso queria uma explicação de
Mohammed Ben Sulayem, o presidente da
FIA. Essa conversa aconteceu no último fim de semana na cidade norte-americana, antes do Grande Prêmio vencido por
Lando Norris.
Durante a corrida de velocidade para o Grande Prêmio da China, Alonso e
Carlos Sainz colidiram durante uma batalha feroz. O piloto da
Aston Martin sofreu um furo no processo, o que o fez cair muito na classificação. Além disso, os comissários de bordo aplicaram-lhe uma pesada penalidade de tempo e três pontos de penalidade em sua licença, elevando seu total de pontos de penalidade para seis. Um direito de revisão, apresentado pela Aston Martin, foi rejeitado no último sábado.
Após a corrida de velocidade em Miami, Alonso reclamou na frente das câmeras sobre o comportamento de
Lewis Hamilton ao volante, mas este último não recebeu nenhuma penalidade por isso. Alonso já esperava por isso
"porque ele não é espanhol". Mais tarde, à mídia internacional, o piloto de 42 anos esclareceu o que quis dizer com isso. "
Acho que a nacionalidade é importante", disse Alonso na ocasião.
Ben Sulayem e Alonso ao redor da mesa
Enquanto isso, sua raiva parece ter diminuído um pouco. Conversando com Ben Sulayem, o espanhol foi positivo:
"Sim, foi útil para ele ontem. Ele sempre concorda com todas as opiniões que os pilotos têm. Ele sabe que somos nós que dirigimos os carros e que podemos dar algumas sugestões. Há alguns pontos que precisamos abordar como esporte. Ele sempre nos ouve. Entre todos, se fizermos da F1 um esporte melhor e um pouco mais consistente", disse Alonso.