Análise: Verstappen atrás da Ferrari em Singapura devido às curvas

Simulações de classificação

A primeira metade da temporada demonstrou que os dois carros têm formas completamente diferentes de alcançar um tempo de volta rápido. A Red Bull é extremamente forte nas retas, enquanto a Ferrari tem uma clara vantagem nas curvas. Com as curvas sendo mais lentas, mais tempo é normalmente gasto nestas seções e, portanto, no ritmo de uma volta, a Ferrari tem muitas vezes dominado. Quando se trata de corrida, a Red Bull tem a vantagem de fazer uso das potentes zonas de DRS, vácuos e um carro que administra melhor seus pneus.

Isto é apoiado pelas estatísticas. A Ferrari marcou duas vezes mais pole positions do que a Red Bull, enquanto que essa vantagem é invertida aos domingos. A Red Bull ganhou 12 corridas, e a Ferrari levou quatro.

A boa notícia para a Ferrari é que o circuito de Singapura está absolutamente repleto de curvas. 23, para ser exato. O segundo setor contém bastante e o setor final tem uma sequência de curvas de 90 graus que devem cair nas mãos da Ferrari.

O primeiro setor é talvez o mais questionável. Ele contém a reta final e uma segunda reta. Há quase uma pequena seção sinuosa logo depois da primeira curva. Se a Red Bull fosse mais rápida em um setor, você diria que seria no primeiro.

Como esperado, as Ferrari são as mais rápidas de uma maneira geral e por uma margem considerável. Como previsto, Verstappen foi muito mais rápido no primeiro setor e a Ferrari realmente se afastou nos dois seguintes. Isto mostra que a vantagem que a Ferrari ganhou na primeira metade da temporada continua a existir.

As decisões estratégicas da Ferrari têm sido fracas durante a maior parte da temporada. Eles podem ser os favoritos para conseguir a pole position para o GP de Singapura. Mas agarrá-la é outro desafio para a equipe italiana. Dito isto, as estatísticas da pole position os ajudam. Em Singapura, o piloto na pole position ganhou a corrida oito das 12 vezes, uma taxa de sucesso de 66%. Mônaco é conhecido por ser a sessão de qualificação mais importante do ano, embora a pole position tenha vencido apenas 44% do tempo naquele circuito.

Há muito poucas zonas de ultrapassagem em Singapura. Novamente semelhante a Mônaco, mas no início desta temporada a Ferrari errou completamente a estratégia das boxes e deixou Sergio Pérez levar a vitória.

Análise de trechos longos

Os trechos longos em Singapura foram difíceis de se tirar conclusões difíceis. Charles Leclerc passou muito tempo na garagem e Max Verstappen não completou uma sequência longa. Parece que a Red Bull está colocando o foco nas simulações de qualificação porque eles sabem que será a sua melhor chance de vencer. Ao contrário do que aconteceu na Itália, devido às retas. Dito isto, nós podemos tirar algumas conclusões da garagem da Mercedes. É interessante que Hamilton foi mais lento que o Russell no pneu mais macio. Isto pode ser devido ao tráfego, à configuração e a certos modos de motor. No entanto, nós vimos coisas interessantes dos pneus Mercedes durante toda a temporada.

Eles realmente se debateram com o aquecimento dos pneus. A Pirelli optou por usar os três pneus mais macios da linha. Pode ser que a Mercedes seja capaz de trocar os pneus médios por pneus mais rápidos.