Krack faz autocrítica: "Não cumprimos o prometido"
- Marcos Gil
Enquanto o otimismo ronda a Aston Martin fora das pistas, dentro delas os resultados da equipe britânica estão aquém do que eles esperavam, especialmente considerando como a temporada de 2023 começou. O chefe da equipe, Mike Krack, permanece autocrítico ao avaliar a situação.
No início da temporada de 2023, a Aston Martin parecia ser a segunda força no grid, atrás da Red Bull Racing, com Fernando Alonso aparecendo regularmente no pódio. Agora, isso desapareceu, pois a equipe não conseguiu marcar pontos após a pausa de outono. A última vez que Alonso terminou entre os 10 primeiros foi em Cingapura, enquanto Lance Stroll ainda não pontuou desde o GP da Hungria.
"É preciso dar crédito aos dois [Alonso e Stroll], eles se comportaram muito bem. É nos momentos difíceis que você descobre quem é forte. Este ano, na verdade, demorei um pouco para perceber o quanto eles têm sido fortes", começou Krack.
"É incrivelmente difícil para eles, porque são eles que estão na frente dos microfones, enfrentando as críticas, enquanto nós não entregamos o que dissemos que entregaríamos", o diretor da equipe de Luxemburgo manteve a autocrítica.
Aston Martin está de olho em melhorias para 2025
A equipe sediada em Silverstone pode atrair muitos nomes importantes para sua equipe técnica. Embora Adrian Newey e Enrico Cardile só se juntem à equipe na próxima temporada, a equipe espera voltar ao ponto em que estava há uma temporada. "Nossa meta para este ano é chegar a Melbourne com um carro de corrida muito mais rápido e dirigível. No momento, temos uma divisão entre as quatro principais equipes e as outras seis, e estamos do lado errado dela. O sucesso no próximo ano será preencher essa lacuna e transformar as quatro primeiras em cinco primeiras. Se estivermos de volta à 'Premier League da F1', de volta a essa mistura, isso será um sucesso", explicou Krack.