Piastri comenta sobre o longo calendário da F1: "Tem alguns efeitos"

O longo calendário da F1 tem muito impacto

Oscar Piastri terminou sua segunda temporada na competição no GP de Abu Dhabi. No ano passado, um calendário de 24 finais de semana já estava planejado, no entanto, a temporada de 2023 durou apenas 22 Grandes Prêmios depois que os da China e de Imola tiveram de ser cancelados.

"Em comparação com minha primeira temporada na F1, foi melhor, eu diria, porque sei o que esperar este ano", Piastri explicou como uma temporada ainda mais longa o afetou este ano. "Essas duas últimas sequências triplas foram difíceis, não apenas para os pilotos, mas para todos, indo de Las Vegas ao Catar, com alguns fusos horários bem malucos."

De acordo com Piastri, o restante da equipe passou por momentos mais difíceis do que ele. "Acho que para nós, como pilotos, é difícil, mas é mais para as equipes e os mecânicos, especialmente por chegarem na terça ou quarta-feira, construírem o carro e garantirem que ele esteja no melhor nível."

"A confiabilidade hoje em dia é tão boa que qualquer pequeno problema que você tenha custa muito caro. Então, para nós, é difícil, mas temos a equipe ou nossas equipes muito mais em mente com essas longas temporadas e a quantidade de viagens que fazem, a quantidade de tempo que passam longe de suas famílias."

De acordo com o australiano, não é possível que toda a equipe esteja presente em todos os fins de semana da temporada. "As equipes precisam empregar mais pessoas porque tentar fazer 24 corridas para muitas pessoas simplesmente não faz mais sentido. Portanto, isso tem alguns efeitos indiretos."

Ainda assim, ele diz que o calendário já melhorou. "Acho que, dando crédito à F1 e à FIA, acho que o que estamos fazendo em termos de calendário e tentando simplificá-lo está melhorando as coisas. Mas acho que ainda há alguns ajustes a fazer. E, sim, mais uma vez, muitas de nossas preocupações são com nossas equipes muito mais amplas do que conosco pessoalmente", concluiu Piastri.