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Schmidt: "Ferrari tem que correr com potência máxima"
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O jornalista alemão Michael Schmidt acha que a Ferrari está usando a mesma estratégia da Mercedes em 2021. Os italianos ainda estão correndo com a potência máxima de seus motores, apesar dos problemas de confiabilidade. Por enquanto, a equipe não terá uma solução para o problema.
"A Ferrari tem um carro muito bom. O que me surpreende é que todos copiam a Red Bull, mas ninguém copia a Ferrari. Isso mostra que nenhuma equipe sabe porque a Ferrari é tão rápida", diz Schmidt em seu programa Formel Schmidt, no canal do Youtube Auto, Motor und Sport.
De acordo com Schmidt, a Mercedes tem uma teoria de que a velocidade da Ferrari tem a ver com a flexibilidade do assoalho: "A Mercedes suspeita disso, mas eles também suspeitam que a Red Bull está fazendo algo com o assoalho. Nós vamos descobrir em Spa. Na minha opinião, em termos de nível de desempenho, não vai mudar muito".
Ferrari continua a correr com a potência máxima
A confiabilidade da Ferrari tem sido uma questão importante nesta temporada. Charles Leclerc e Carlos Sainz já abandonaram várias vezes nesta temporada. No Grande Prêmio da Áustria, Sainz foi forçado a oparar seu carro na lateral da pista. "No momento, não parece que a Ferrari tenha uma solução para os problemas do motor. Mesmo que eles tenham, levará tempo para ser implementado. Os motores atuais ainda têm o mesmo problema".
De acordo com Schmidt, levará até Spa para que os novos componentes possam ser utilizados. "Isso também significaria outra punição para Leclerc", diz ele. Apesar dos problemas de confiabilidade, não parece que a Ferrari esteja reduzindo a potência. "Absolutamente, não. Eles têm que pilotar na potência máxima. Eles têm que assumir todos os riscos. Eu acho que eles estão usando uma estratégia similar à da Mercedes no ano passado". De fato, em 2021, a equipe de Lewis Hamilton abriu completamente o motor. Como resultado, os pilotos tiveram que tomar algumas punições no grid de largada.